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Vítima de estupro, se recusou a abortar: “Estou escolhendo a alegria”.

Paula Kristen Peyton é uma vítima de estupro que se recusou a abortar. Ela, que foi concebida em um estupro no ano de 1991 e hoje é uma ativista pró-vida, contou para o site Live Action um pouco do que passou durante a gravidez e deu detalhes sobre como o crime ocorreu.

A jovem conta que foi até o apartamento de um rapaz com quem ela estava saindo e, em determinado momento, decidiu ir embora. Quando ela se levantou do sofá, outro homem saiu de um quarto da casa portando uma arma e disse “eu não acho que você vai embora agora”.

Paula também contraiu uma DST naquela noite e temia pela vida de seu filho. Ela conta que orava todos os dias por ele.

Ela comenta que recebeu pouco apoio e que a maioria das pessoas a incentivavam a encerrar a vida da criança.

Comecei a sangrar logo após descobrir que estava grávida e fui colocada em repouso. Demorou quatro meses para meu médico descobrir que eu havia contraído uma DST durante o estupro e que era a causa desse sangramento. 

Durante esses quatro meses, vivi em constante temor pela vida desse bebê por quem havia me apaixonado instantaneamente. Eu orava todos os dias pela sobrevivência do meu filho. 

Com o passar das semanas, lentamente compartilhei minhas novidades com meus amigos mais próximos. Na maioria das vezes, eles me lançavam olhares de pena, seguidos por uma pergunta que sempre faziam de uma forma que me indicava que pensavam que havia uma resposta muito óbvia: “O que você vai fazer?”. 

Enquanto eles esperavam que eu traçasse um plano de aborto cuidadosamente planejado, eu respirava fundo, sorria e dizia: “Estou escolhendo a alegria”. 

E eu estava. Mas isso não significa que não houve complicações. 

Paula Peyton, em depoimento para o site Live Action.

Vítima de estupro se recusou a abortar apesar da falta de apoio

Segundo ela, mesmo o pastor da igreja desaprovava sua atitude. Alguns membros de sua igreja chamaram seu filho de “bebê demônio”. Um deles chegou a marcar uma consulta em uma clinica de aborto sem consultá-la.

As pessoas pensaram que eu veria meu estuprador em meu filho. As pessoas pensaram que eu não seria capaz de amá-lo. As pessoas pensavam que ele nasceria mau. As pessoas achavam que meu filho nascer parecia uma ideia terrível. Mas as coisas nem sempre são o que parecem. 

Paula Peyton, em depoimento para o site Live Action.

Parecia, para eles, que meu filho se originou de forma diferente dos outros, mas sua vida – como a de qualquer outro ser humano – começou com Deus.

Para ler o depoimento completo de Paula, clique aqui.


Foto: reprodução/Live Action.

Por
Redação

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