A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação) fechou uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente para financiar estudos de viabilidade econômica sobre a concessão de parques nacionais.
O valor do investimento é de 2 milhões de dólares. O objetivo dos estudos é, em suma, ajudar a definir a precificação do ativo e o valor do lance mínimo da concessão.
Conforme disse o ministro Ricardo Salles, “com o aumento da demanda por estudo dessa natureza, devido à agenda de privatizações do governo, o BNDES só conseguiria finalizar esses estudos em 12 meses”. Entretanto, com a parceria com a UNESCO, a expectativa é que os estudos sejam concluídos até meados do ano. O lançamento dos editais de concessão deve ocorrer logo em seguida.
Primeiramente, o financiamento vai abranger sete parques, entre eles a Chapada dos Guimarães, Jericoacoara e os Lençóis Maranhenses. Em uma segunda etapa, deve incluir também o Parque Nacional da Serra da Capivara, onde estão pinturas rupestres de 59 mil anos.
Lançado na última terça-feira, dia 9, o programa “Adote um Parque”, do Ministério do Meio Ambiente, contou com apoio do Carrefour.
Em suma, a iniciativa viabiliza que a iniciativa privada patrocine a preservação de uma unidade de conservação nacional na Amazônia por R$ 50 reais por hectare, para empresas nacionais, ou 10 euros para grupos estrangeiros.
“O Banco Plural também decidiu participar do programa”, explica Ricardo Salles. A meta é surpreendente: que a cada semana pelo menos uma empresa se comprometa com a preservação de reservas florestais no bioma amazônico. Cerca de 15% da Amazônia, ou 63 milhões de hectares, está disponível para patrocínio.
O Carrefour deve alocar cerca de R$ 3 bilhões de reais em uma unidade de conservação de 75 mil hectares que contava com recursos da ordem de R$ 210 mil reais.
Outras cinco empresas devem aderir ao projeto, direcionando mais de 14 milhões de reais por ano para a preservação da Amazônia.
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Foto: kazuend.
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