O Tratado Internacional sobre Pandemias, que tem cunho globalista, foi rejeitado pela maioria dos países na Assembleia Mundial de Saúde.
O acordo tinha como objetivo conceder poderes supranacionais à Organização Mundial de Saúde para declarar surtos epidêmicos nos países signatários e também determinar as medidas de gerenciamento. Ou seja, a OMS ganharia poderes acima daqueles que os próprios deputados, senadores e presidentes possuem.
As alterações ao Regulamento Sanitário Internacional, que passariam a constituir o Tratado Internacional sobre Pandemias, foram propostas pelo governo dos Estados Unidos e representavam uma agressão sem precedentes à soberania nacional de cada país em assuntos referentes à saúde pública.
A proposta de reformulação do Regulamento Sanitário Internacional foi rejeitada por todos os países africanos membros da OMS, bem como por Brasil, Índia, China, África do Sul, Irã, Malásia e Itália. A Rússia, por sua vez, apresentou um projeto em separado de reforma do regulamento.
O representante de Botsuana, Moses Keetile, fez a leitura de uma declaração em nome dos 47 países africanos membros da Organização Mundial de Saúde, afirmando que estes países rejeitariam coletivamente a reforma proposta.
Outros países também expressaram suas objeções às mudanças propostas, entre eles o Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã e Malásia. O Brasil declarou que sairia completamente da Organização Mundial de Saúde para evitar que os brasileiros ficassem sujeitos às novas regras.
Esse recuo não representou, no entanto, uma desistência do objetivo último dos globalistas de exercerem a governança mundial em assuntos de saúde pública por meio da Organização Mundial de Saúde.
Um novo grupo de trabalho foi formado para fazer “recomendações técnicas sobre as emendas propostas”, que voltarão a ser apresentadas, juntamente com o Tratado da Pandemia, na 77ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde, a ser realizada em 2024.
Para mais detalhes, clique aqui.
Foto: Kyle Glenn.
Brasil tem "pré-sal verde" na Amazônia: 210 bilhões de litros/ano de biocombustível em áreas degradadas…
A Baita Aceleradora celebra uma década de sucesso, destacando-se por seu portfólio diversificado e compromisso…
GFANZ e BNDES lançam iniciativas para financiar projetos climáticos no Brasil. Plataforma de Transição Climática…