
OMS propõe tratado sobre pandemias onde países abrem mão de sua autonomia em prol de diretrizes mundiais
O certo é que países signatários do novo manifesto da OMS nos próximos dias correm o risco de perder o poder dentro dos seus próprios territórios. Não poderão decidir por si mesmos o que é melhor para seus cidadãos, terão que seguir uma cartilha. É importante manter em mente que, no total, quase 50% de toda a renda da entidade é proveniente das indústrias que a OMS deveria regular.
O Tratado sobre pandemias da OMS (Organização Mundial da Saúde), chamado por alguns de tratado pandêmico, levanta preocupações devido a previsível perda de autonomia dos países.
Entre os dias 22 e 28 de maio, políticos, ministros, lobistas e membros da OMS se reunirão com o objetivo de definir parâmetros sanitários e regras para serem obedecidas por todas as nações nas próximas pandemias.
A ideia inicial foi lançada há alguns meses, em dezembro de 2021, conforme informa o site da Organização: “Assembleia Mundial da Saúde concorda em lançar processo para desenvolver acordo global histórico sobre prevenção, preparação e resposta à pandemia”.
O documento esclarece: “Em uma decisão de consenso destinada a proteger o mundo de futuras crises de doenças infecciosas, a Assembleia Mundial da Saúde concordou hoje em iniciar um processo global para elaborar e negociar uma convenção, acordo ou outro instrumento internacional sob a Constituição da Organização Mundial da Saúde para fortalecer a prevenção de pandemias, preparação e resposta”.
Tudo parece muito bonito. Afinal, o que pode haver de errado com uma cooperação internacional de saúde durante um período de crise? Mas no caso, “saúde” não significa saúde real, mas sim a promoção de qualquer produto ou interferência que seja desejável para os acionistas e CEOs de empresas farmacêuticas e de tecnologia.
OMS quer lançar um tratado sobre pandemias com alcance mundial – Mas quem a financia?
Segundo a própria página oficial, a Fundação Bill e Melinda Gates colabora com 10,82% da renda da entidade. E a GAVI Alliance, entidade que também é uma iniciativa da Bill and Melinda Gates, com 7,93%. E quanto o Brasil colabora? 0.1% da manutenção da OMS. E o Brasil, com este número, não é nenhuma anomalia. A Áustria, por exemplo, colabora com 0.02% e a França com 0,47%.
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Mas quem, afinal, é a figura de Bill Gates? Já faz bastante tempo que o multibilionário vem se dedicando a produzir vacinas, a ponto de deixar de lado o que o tornou um dos homens mais ricos do mundo: a Microsoft. E quando se refere às vacinas, ele já declarou: “esse foi o melhor investimento que fiz”. Sim. Melhor que a Microsoft. E recentemente o mega investidor disse que a próxima pandemia será pior ainda e lançou um livro: “Como se Prevenir da Próxima Pandemia”. E este livro foi badalado por autoridades, como Tedros Adhanom, o “poderoso chefão” da OMS.
Não há nenhuma teoria de conspiração. O termo “captura regulatória” já é algo profundamente estudado, documentado, e está até na wikipedia. “A captura do regulador é uma forma de corrupção política que ocorre quando uma agência reguladora, criada para agir de acordo com o interesse público, age em benefício de interesses comerciais ou políticos de específicos grupos de interesse que dominam a indústria ou o setor daquela agência reguladora”.
Vamos todos para um questionamento simples. Quem a OMS tem mais interesse em atender, o Brasil com 0,1% de sua renda, ou atender o investidor de vacinas Bill Gates com quase 20%? E falamos da influência de Bill Gates apenas como um dos exemplos, sendo o mais icônico. No total, quase 50% de toda a renda da entidade é proveniente das indústrias que a OMS deveria regular.
Não deveria ser muito difícil para ninguém concluir que são movimentos de grandes corporações com o objetivo de lucro em escala planetária com a venda de um produto de grande apelo e no qual as pessoas confiam: as vacinas. E de quebra, alcançando o controle relativamente fácil e sem resistência de bilhões de vidas humanas.
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Foto: Markus Winkler