OMS propõe tratado sobre pandemias onde países abrem mão de sua autonomia em prol de diretrizes mundiais

OMS propõe tratado sobre pandemias onde países abrem mão de sua autonomia em prol de diretrizes mundiais

O certo é que países signatários do novo manifesto da OMS nos próximos dias correm o risco de perder o poder dentro dos seus próprios territórios. Não poderão decidir por si mesmos o que é melhor para seus cidadãos, terão que seguir uma cartilha. É importante manter em mente que, no total, quase 50% de toda a renda da entidade é proveniente das indústrias que a OMS deveria regular.

Por Redação em 23/05/2022

O Tratado sobre pandemias da OMS (Organização Mundial da Saúde), chamado por alguns de tratado pandêmico, levanta preocupações devido a previsível perda de autonomia dos países.

Entre os dias 22 e 28 de maio, políticos, ministros, lobistas e membros da OMS se reunirão com o objetivo de definir parâmetros sanitários e regras para serem obedecidas por todas as nações nas próximas pandemias.

A ideia inicial foi lançada há alguns meses, em dezembro de 2021, conforme informa o site da Organização: “Assembleia Mundial da Saúde concorda em lançar processo para desenvolver acordo global histórico sobre prevenção, preparação e resposta à pandemia”.

O documento esclarece: “Em uma decisão de consenso destinada a proteger o mundo de futuras crises de doenças infecciosas, a Assembleia Mundial da Saúde concordou hoje em iniciar um processo global para elaborar e negociar uma convenção, acordo ou outro instrumento internacional sob a Constituição da Organização Mundial da Saúde para fortalecer a prevenção de pandemias, preparação e resposta”.

Tudo parece muito bonito. Afinal, o que pode haver de errado com uma cooperação internacional de saúde durante um período de crise? Mas no caso, “saúde” não significa saúde real, mas sim a promoção de qualquer produto ou interferência que seja desejável para os acionistas e CEOs de empresas farmacêuticas e de tecnologia.

OMS quer lançar um tratado sobre pandemias com alcance mundial – Mas quem a financia?

Segundo a própria página oficial, a Fundação Bill e Melinda Gates colabora com 10,82% da renda da entidade. E a GAVI Alliance, entidade que também é uma iniciativa da Bill and Melinda Gates, com 7,93%. E quanto o Brasil colabora? 0.1% da manutenção da OMS. E o Brasil, com este número, não é nenhuma anomalia. A Áustria, por exemplo, colabora com 0.02% e a França com 0,47%.

Mas quem, afinal, é a figura de Bill Gates? Já faz bastante tempo que o multibilionário vem se dedicando a produzir vacinas, a ponto de deixar de lado o que o tornou um dos homens mais ricos do mundo: a Microsoft. E quando se refere às vacinas, ele já declarou: “esse foi o melhor investimento que fiz”. Sim. Melhor que a Microsoft. E recentemente o mega investidor disse que a próxima pandemia será pior ainda e lançou um livro: “Como se Prevenir da Próxima Pandemia”. E este livro foi badalado por autoridades, como Tedros Adhanom, o “poderoso chefão” da OMS.

Não há nenhuma teoria de conspiração. O termo “captura regulatória” já é algo profundamente estudado, documentado, e está até na wikipedia. “A captura do regulador é uma forma de corrupção política que ocorre quando uma agência reguladora, criada para agir de acordo com o interesse público, age em benefício de interesses comerciais ou políticos de específicos grupos de interesse que dominam a indústria ou o setor daquela agência reguladora”.

Vamos todos para um questionamento simples. Quem a OMS tem mais interesse em atender, o Brasil com 0,1% de sua renda, ou atender o investidor de vacinas Bill Gates com quase 20%? E falamos da influência de Bill Gates apenas como um dos exemplos, sendo o mais icônico. No total, quase 50% de toda a renda da entidade é proveniente das indústrias que a OMS deveria regular.

Não deveria ser muito difícil para ninguém concluir que são movimentos de grandes corporações com o objetivo de lucro em escala planetária com a venda de um produto de grande apelo e no qual as pessoas confiam: as vacinas. E de quebra, alcançando o controle relativamente fácil e sem resistência de bilhões de vidas humanas.

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Foto: Markus Winkler