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Tennessee pode dar ao pai o poder de veto sobre aborto

Um projeto de lei do Tennessee pode dar aos pais a capacidade de proteger seus bebês em gestação se a mãe decidir fazer um “aborto”.

O senador Mark Pody e o representante Jerry Sexton, ambos republicanos, são os patrocinadores da SB494 / HB1079.

De acordo com o projeto de lei, como um pai poderá vetar aborto no Tennessee?

Em síntese, o pai terá o poder de veto sobre a morte do ser humano em gestação. Isso acontecerá por meio de uma petição judicial, para obter uma liminar.

Entretanto, o processo exige que o pai “execute um reconhecimento voluntário de paternidade” não contestável. Em outras palavras, ele deve criar a criança, com ou sem a mãe.

“Eu acredito que um pai deve ter o direito de dizer o que vai acontecer com aquela criança”, disse Pody. “E se alguém vai matar aquela criança, ele deve ser capaz de dizer: ‘Não, eu não quero que essa criança seja morta. Eu quero ser capaz de criar essa criança e amá-la.’”

Além disso, é preciso que o homem prove que é o pai biológico e que haja uma “possibilidade razoável” de que a mãe busque um aborto. O projeto não abre exceções para estupro ou incesto.

Vitórias pró-vida

Essa legislação marca o sexto projeto de lei pró-vida que foi apresentado este ano, informou a publicação. Neste verão, o Tennessee aprovou uma legislação que proíbe o aborto depois da detecção de batimento cardíaco e também se os médicos souberem que a mãe está buscando um aborto com base no sexo, raça ou diagnóstico de Síndrome de Down.

Os defensores do aborto seguraram o projeto por meio de contestações legais e contínuas batalhas judiciais, relatou o jornal Tennessean. Obviamente, a diretora executiva do Tennessee Advocates for Planned Parenthood, Francie Hunt, chamou o projeto de “insultuoso”.

A resposta de Hunt não é surpresa, uma vez que empresa multinacional Planned Parenthood lucra milhões de dólares todos anos interrompendo a vida de seres humanos, incluindo bebês viáveis e já completamente formados na barriga de suas mães.

Para saber mais sobre o projeto de lei, clique aqui.


Foto: Kelly Sikkema.

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