O texto “Sexo, drogas e doutrinação: estamos perdendo gerações” como chegamos até aqui.
O futuro chegou, as gerações que a experimentam estão cada vez mais isoladas e depressivas, o que era uma brincadeira (no caso bullying), décadas atrás, virou uma realidade. “Criado pela avó”, virou uma expressão real que, em muitos casos, perdeu a característica de ofensa.
Neste texto, não estamos analisando caso à caso, não estamos generalizando, estamos somente descrevendo o que acontece, cada vez mais, uma proporção crescente a cada geração, não por menos, uma depende da outra.
O movimento hippie, considerado uma rebeldia pacífica na geração de 1960 – a geração “paz e amor”. Em sua maioria jovens, os hippies abandonavam suas famílias e o conforto de seu lar para se entregarem a uma vida regada por sons, drogas alucinógenas e a busca por outros padrões de comportamento. Nada sem um preço a pagar. Seus filhos!
Geração a geração, o que era um movimento, se tornou um estilo de vida entre os adeptos. Como isso, a geração que se considerava livre, sem regras, sem Deus no coração e criticando tudo e todos que não concordavam com seu modo de vida, influenciou gerações futuras.
Um problema maior que o outro!
Em sua descendência, chegamos quase ao ápice, quase mesmo, o pior está por vir. Uma geração em que seguir as regras da anterior já não bastava, agora se consideram mais livres, sem tabus e o empoderamento chegou. Em relação a filhos, não querem! Se engravidam, abortam. Se não abortam, ah!, alguém cria, seja o “Estado” ou a família (tios, avós…), em alguns casos até vizinhos.
E quanto a Deus? Não basta mais não tê-lo no coração, é preciso mais, muito mais. Agora Deus é um retrógrado, a Bíblia ultrapassada, não respeita nossos “direitos”, temos que reescrever esse “livro de estórias”, dizem eles.
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E a geração de agora?
Doutrinação, tecnologia e uma geração que nem “pipa no ventilador” tentam soltar. A ausência de regras, a tecnologia que lhe fornecem quase tudo, sem referências dos pais, doutrinados na escola, usados como massa de manobra, sem ao mesmos saber. As drogas e o sexo estão em quase toda esquina, o que era um sonho para a geração “paz e amor”, se tornou realidade e com um triste fim: depressão e suicídio faz parte, o vazio se torna tão grande que cada vez mais se afundam no mundo das drogas. Resultado: bairros inteiros de “zumbis”, clínicas lotadas, famílias destruídas, “famosos” “ricos” e “influenciadores” morrendo de overdose.
Sim, a liberdade ora pregada, virou libertinagem, a falta de regra, virou escravidão!
Sexo, drogas e doutrinação nos fizeram perder pelo menos duas gerações.
É hora de repensar: Deus, família e regras não fazem mal a ninguém. Pense nisso.
*Rodrigo Cavalo é bacharel em Direito e pós graduado em Direito e Processo do trabalho. Jornalista. Crítico por natureza.
Foto: Gras Grün.