Protestos contra mortes pós-vacinação se espalharam pela Coréia do Sul, um dos páises mais vacinados. Os manifestantes estão exigindo responsabilização pelas mortes que atribuem às vacinas.
É importante citar que os testes para comprovação de que uma morte ocorreu devido a um efeito colateral da vacina são caros, mas os parentes das vítimas observam a cronologia dos eventos.
Os manifestantes se reuniram em Busan no domingo (26/12/21), depois que uma manifestação semelhante foi realizada em Seul no dia de Natal. Eles ergueram grandes retratos de familiares falecidos – como aqueles normalmente exibidos em funerais na Coreia do Sul – e testemunharam como seus entes queridos morreram pouco depois de serem vacinados contra Covid-19.
Os manifestantes pediram ao governo que identifique as causas das reações adversas e admita que as vacinas são as culpadas.
Apenas uma semana após o lançamento das vacinas Covid-19 no final de fevereiro e início de março, a Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coréia do Sul disse que sete pessoas morreram e 24 relataram reações adversas graves após receberem suas vacinas da AstraZeneca.
O governo supostamente iniciou uma investigação em agosto, depois da morte que um adolescente que não tinha problemas de saúde e veio a óbito logo após ser inoculado com a vacina da Pfizer contra Covid-19.
Após esses ocorridos, uma associação chamada Conselho de Vítimas e Famílias da Vacina Covid-19 realizou manifestações em várias cidades sul-coreanas. Manifestantes marcharam no domingo da Prefeitura de Busan à Universidade Nacional de Educação de Busan, informou o Yonhap News.
A segurança da vacina pode se tornar uma questão controversa na eleição presidencial da Coreia do Sul. Kim Jong-in, o presidente da campanha do partido, acusou a administração do presidente Moon Jae-in de ser indiferente aos danos da vacina.
O governo se comprometeu a compensar as vítimas dos efeitos colaterais da vacina, mas também decide se os ferimentos e mortes são atribuídos ás vacinas. “Acho que as pessoas chegaram a um ponto em que não podem confiar no governo”, disse Kim.
Para mais detalhes, clique aqui.
Foto: Reprodução/RT.
Brasil tem "pré-sal verde" na Amazônia: 210 bilhões de litros/ano de biocombustível em áreas degradadas…
A Baita Aceleradora celebra uma década de sucesso, destacando-se por seu portfólio diversificado e compromisso…
GFANZ e BNDES lançam iniciativas para financiar projetos climáticos no Brasil. Plataforma de Transição Climática…