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Programa Lixão Zero avança pelo Brasil

O Ministério do Meio Ambiente destinou recursos para ações do programa Lixão Zero para cerca de 20 municípios, onde vivem mais de 520 mil pessoas. Em suma, o objetivo é implementar e melhorar a gestão do lixo.

Em Alagoas, o município que receberá recursos é o de Arapiraca, segundo mais populoso do estado. Arapiraca receberá um combo de equipamentos, ações de educação ambiental e assessoria técnica especializada para capacitação de cooperados.

Em Santa Catarina, o Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense (CISAMA), sediado em Lages, receberá verba. Em outras palavras, os 18 municípios consorciados. Os recursos serão dirigidos para a organização e fortalecimento das cooperativas de catadores nas cinco microrregiões onde ficam as centrais de gerenciamento de resíduos sólidos da serra catarinense.

Dois dos municípios contemplados, Urubici e Bom Jardim da Serra, abrigam o Parque Nacional de São Joaquim. Eles se beneficiarão de outra ação do Ministério do Meio Ambiente: a inclusão do parque na agenda de concessões, criada para atrair investimento privado para a proteção ambiental e estruturar o ecoturismo em parques nacionais, impulsionando a economia local.

O que Ricardo Salles espera do Lixão Zero?

O ministro Ricardo Salles comentou sobre o Lixão Zero em entrevista para Isto É. De acordo com o ministro, o governo vê o programa como uma de suas prioridades e pretende extinguir todos os lixões no país. “Embora fundamental para o meio ambiente e para a saúde, o tema não tem o mesmo charme de falar em mudança climática, então poucos olham para o assunto”, explicou.

Nos primeiros seis meses de governo, Salles implantou o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), e firmou acordos com empresas privadas para o descarte adequado de produtos como lâmpadas, baterias automotivas, eletroeletrônicos e medicamentos vencidos.

Quando questionaram na entrevista sobre quantos lixões o governo encerrou, Salles informou que sua equipe começou por Rondônia, onde, surpreendentemente, vão zerar todos até 2021.

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Foto: Alexander Schimmeck.

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