A produção de petróleo bruto do país está atualmente em torno de 100 mil a 200 mil barris por dia (bpd). A produção da Venezuela era de cerca de 650 mil bpd há um ano e chegava a dois milhões de barris por dia. em 2017. A Venezuela, que é um dos cinco países que criaram o grupo Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em 1960, é agora o terceiro menor produtor entre os 13 membros da OPEP, ficando na frente apenas da Guiné Equatorial e da Líbia.
A IHS Markit observou que a queda na produção da Venezuela vem ocorrendo há anos, mas foi exacerbada recentemente pelo colapso do preço do petróleo induzido pela Covid-19 em 2020, sanções dos EUA e armazenamento doméstico limitado de petróleo.
A empresa também afirmou que a restauração da produção “em algum lugar no futuro” é sempre uma possibilidade (afinal, Venezuela é o país com as maiores reservas de petróleo do mundo), mas que esse cenário é “cada vez mais improvável”.
“Nunca antes um antigo grande país produtor de petróleo viu a produção cair tão baixo por tanto tempo”, disse Jim Burkhard, vice-presidente da IHS Markit, em um comunicado da empresa enviado à Rigzone.
“No caso da Venezuela, se há alguma surpresa é que a desintegração não aconteceu mais rápido”, acrescentou no comunicado.
“Em termos de impacto no mercado, se você tivesse que escolher um momento para a queda de um grande produtor global de petróleo – um membro fundador da OPEP, nada menos – seria esse. Há ampla capacidade de produção em todo o mundo para atender à recuperação da demanda mundial de petróleo que vem ocorrendo desde maio”, prosseguiu Burkhard.
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Foto: Zbynek Burival.
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