Economia

O risco da volta da hiperinflação

Será a volta da hiperinflação? Saiu no Blog do Kanitz: Ministro Paulo Guedes disse que pagará a dívida com moeda impressa se for necessário.

Mas “antes de seguir lendo, decida”, diz a coluna do blog.

1. Governos podem imprimir moeda sem lastro para pagar dívidas de Estados que vencem.

2. Moeda é uma instituição de confiança, que não pode ser aviltada para resolver um problema de gestão financeira.

Chegou a vez do Ministro da Economia, Paulo Guedes, assustar o Congresso. E não foi por menos.

Ele disse que se não conseguir pagar os credores da dívida interna, que estão cada vez mais desconfiados, ele irá imprimir irresponsavelmente moeda para quitá-la, gerando hiperinflação.

“Essa é uma das opções que a maioria dos economistas acham que dispõem, quando não tiverem como saldar a dívida”, diz o blog.

“Nenhum país quebra na sua própria moeda” é um ensinamento comum em salas de aula.

Embora a declaração tenho causado polêmica, decretar falência não é uma opção.

Afinal de contas, assim Guedes admitiria a incompetência da administração financeira dos que quebraram o país.

Segundo o Blog, em vez de “quebrar os credores idiotas que emprestaram para um governo gerido por intelectuais, esses intelectuais preferem quebrar o país com uma hiperinflação”.

Não é o caso!

Imprimindo moeda para saldar a dívida, os primeiros a receber compram rapidamente ativos reais e se safam da hiperinflação futura.

“Pior, o Congresso não está nem aí para saldar a dívida de banqueiros e esses idiotas. Muito menos desestatizar estatais ineficientes e cortar gastos do funcionalismo público para pagar dívidas dos outros.

Ou seja, soluções erradas (imprimir), assustar as pessoas erradas, gerar pânico à toa, quando a solução é decretar falência e vender ativos. Um caos, eu sei, mas começar do zero é melhor do que resolver por hiperinflação. Ou estou errado? Tenho avisado há mais de quatro anos”, diz o blogueiro.

Para ler a coluna na íntegra, clique aqui.


Foto: Eduardo Soares.

Por
Redação

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