Uma mulher, cujo nome foi alterado para Marilena de Souza, participou de uma invasão em Minas Gerais e disse que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) mentiu para ela, dizendo que “tinham ganhado um terreno”.
Em outras palavras, Marilene afirma que não sabia que se tratava de uma invasão.
Outro homem, cujo nome foi alterado para Carlos Marques, disse que “os coordenadores nos prometeram um terreno próprio”.
“Esse pessoal é bem orientado”, observou a advogada e pré-candidata a deputada federal Aline Bastos, que estava no local prestando assessoria jurídica ao dono do terreno invadudi. “Eles conseguiram recrutar crianças, grávidas e deficientes mentais.”
Dezenas de cooptados preferiram não se manifestar publicamente, por medo de retaliação.
As investidas seguem critérios minuciosos.
Primeiro, seus representantes contactam entidades sociais direta ou indiretamente vinculadas a partidos de esquerda. Essas instituições localizam as pessoas carentes, explicam os supostos objetivos do movimento e fazem a proposta.
Depois, com os cooptados já inseridos no grupo, os coordenadores estaduais comunicam uns aos outros sobre o terreno a ser invadido.
A terceira etapa requer proximidade dos líderes do movimento com personalidades da imprensa e da internet. Em eventual conflito com os proprietários de terras, jornalistas e influenciadores simpáticos ao MTST precisam relatar as supostas agressões contra os militantes.
A invasão da qual Marilena e Carlos fizeram parte ocorreu no sábado, 14/05/2022. Foi uma investida contra uma pequena propriedade localizada na cidade de Monte Carlos, e terminou com o auxílio da polícia militar e moradores próximos da região que deram suporte para o dono do terreno, Halex Athayde.
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Foto: reprodução/Facebook
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