A Lei da integridade eleitoral da Geórgia foi criticada pela Coca-Cola. Na verdade, a lei tem causado muita polêmica nos Estados Unidos.
O CEO da Coca-Cola, James Quincey, chamou o projeto de reforma eleitoral de “inaceitável” e um “retrocesso”. Em uma declaração de 1º de abril, Quincey acrescentou que a empresa queria ser “cristalina e declarar inequivocamente que estamos decepcionados com o resultado da legislação de votação da Geórgia”.
Além de corporações que adotaram pautas progressistas, os líderes democratas, particularmente o líder da maioria no Senado Chuck Schumer (D-NY) e o presidente Joe Biden, caracterizaram falsamente as medidas básicas de integridade eleitoral como tentativas racistas de suprimir os eleitores das minorias, chegando a fazer comparações com as leis americanas antigas que na prática impediam negros de votar.
Enquanto isso, em uma pesquisa, a maioria dos prováveis eleitores dos EUA (62 por cento) disse que é uma “má ideia” as empresas se envolverem em tais controvérsias políticas, descobriu o Rasmussen Reports.
A maioria dos republicanos (76 por cento), democratas (51 por cento), independentes (63 por cento), americanos brancos (62 por cento), americanos negros (56 por cento) e outros grupos minoritários (67 por cento) concordam que é uma “má ideia.”
“Depois que a legislatura da Geórgia promulgou uma nova lei eleitoral exigindo a identidade do eleitor, a Coca-Cola foi uma das empresas que condenou publicamente a lei. Isso o torna mais ou menos propenso a comprar produtos da Coca-Cola? ” a pesquisa perguntou.
No geral, uma pluralidade, ou 37%, disse que era “menos provável” comprar produtos da Coca-Cola, enquanto 30% disse que “não faz muita diferença” e 25% disse “mais provável”. Um terço dos entrevistados negros concordou, afirmando que são “menos propensos” a comprar produtos da Coca-Cola. Quarenta e quatro por cento de outros grupos minoritários concordaram.
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Foto: Element5 Digital.
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