Política

Facebook suspendeu conta de rabino: mais censura

O Facebook suspendeu conta do rabino Uriel Vigler por postar que “a cura para a Covid-19 será encontrada no texto da Torá dessa semana”. Ele então, escreveu uma carta direcionada a Mark Zuckerberg, que foi divulgada pela rede social Parler.

Analisei atentamente quais classes aparentemente violavam os padrões da sua comunidade. Havia quatro, e aquele que me enviou para a “prisão do Facebook” foi esta: – “A cura para o Covid-19 pode ser encontrada no trecho da Torá desta semana”. Eu me perguntava, o que poderia estar violando? No vídeo, expliquei que o Templo Sagrado em Jerusalém foi destruído por causa do ódio um pelo outro. Expliquei que o Talmud equipara esse ódio aos três pecados capitais: idolatria, adultério e assassinato e que, para corrigir isso e reconstruir o terceiro e último templo, precisamos nos amar mais. O amor verdadeiro, expansivo e incondicional levará à redenção, à reconstrução do templo e ao fim de todas as doenças e enfermidades, incluindo a Covid-19.

Trecho da carta de Uriel Vigler direcionada a Mark Zuckerberg

Facebook suspendeu conta de rabino

De acordo com a justificativa que o rabino afirma ter recebido, tal postagem espalha desinformação e coloca em risco a segurança dos usuários, ferindo as diretrizes do site.

Uriel afirma que nunca postou nada a respeito de política nos 12 anos em que usa o site.

O rabino tem ministrado aulas online sobre a Torá utilizando o Zoom e o Facebook desde o começo da quarentena forçada.

O rabino não é o único com problemas nas redes sociais

A censura de conteúdo judaico por outra rede social também ganhou notoriedade. O Twitter foi amplamente criticado na semana passada por suspender as contas de usuários que possuíam Estrela de David em suas fotos de perfil.

A justificativa dada pelo site é de que houve um erro. O objetivo real seria banir quem postasse a estrela amarela, usada forçosamente por judeus na Alemanha nazista.

A rede social Parler, que divulgou a carta, surgiu justamente para atender à demanda de usuários que não estão satisfeitos com a forma que as principais redes sociais tem filtrado o que pode e o que não pode ser postado.

Para ver a matéria completa, acesse o site da Parler.


Foto: Thought Catalog.

Por
Redação

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