Bolsonaro, o alienígena inconveniente

Bolsonaro, o alienígena inconveniente

O MPF falou sobre uma denúncia de invasão alienígena e das várias cópias do Presidente da República: Jair Bolsonaro, alienígena.

Por Rodrigo Cavalo em 22/09/2021

Na última semana muito se falou sobre a análise do Conselho Institucional do Ministério Público Federal (MPF) sobre uma denúncia de invasão alienígena e das várias cópias do Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Bolsonaro, o alienígena.

Na ocasião, o grupo de procuradores da República teve que analisar a denúncia feita por um homem que alegava que o planeta teria sido invadido por extraterrestres classificados como “reptilianos”, além de outras subespécies. Segundo a mesma denúncia, os alienígenas teriam o poder de criar cópias de seres humanos, e teriam feito isso com o Presidente, que seria o político com mais cópias no mundo.

Deixando a paranoia de lado, vamos ao caso concreto.

Em uma pesquisa rápida pela internet, chegamos a conclusão que: “alienígena adjetivo e substantivo de dois gêneros 1. que ou quem é natural de outro país; estrangeiro, forasteiro. 2. que ou o que pertence a outros mundos.”  Ou seja, essa tal cópia do presidente não pertenceria a esse mundo, já que fora criado por alienígenas com algum propósito.

Sabendo disso, fica mais fácil analisarmos a pessoa do Presidente, o que o diferencia de um humano e quais seriam suas intenções em relação ao país e ao mundo, lembrando que, segundo a denúncia, ele é o político que tem mais cópias no Planeta Terra, nem Trump, Biden, Xi Jinping ou até o Papa (entendo eu) tem tantas cópias.

Creio que, o processo de clonagem começou a muito tempo, ao rever a foto de Bolsonaro ainda deputado, falando sozinho no Plenário, em discursos de forte oposição à política da época, nadando contra a maré da corrupção desenfreada e das ideologias nefastas, aquele não me aparenta ser um modelo de político tradicional, pelo menos no Brasil. Me parece meio estranho, mas vamos lá!

Quando lembro do Bolsonaro em conversas com Enéas Carneiro, tido como louco pela grande mídia e por muitos de seus pares, acho que algo não se encaixa. Quando lembro de uma foto dele (2005), segurando um saco de lixo do “mensalão do Lulão”, quando muitos acharam mais fácil abocanhar sua parte e se calar, faz me pensar.

E a facada?

Hum, não me refiro a facada em si, mas o depois. Explico, que ser humano que quase vem a óbito, por defender certos valores, e mesmo assim, continua a defender, pior, qual ser humano, mesmo assim, se arriscaria no meio do povo, quando mais, tendo a sua volta tudo de melhor, no aconchego de jatinhos, hotéis 5 estrelas, comidas e vinhos de alta qualidade (tudo ao alcance das mãos, por ser Presidente da República).

Quem em sua vida terráquea, se opõe de modo tão natural, aos deleites do poder, para que em uma luta quase sozinha (no meio político mundial), defender princípios que para muitos são antiquados e ultrapassados.

Algo me parece estranho!

Para tirar qualquer dúvida, coloque ele diante de um pão com leite condensado e uma cadeira na calçada, se recusar, é uma cópia com problemas…

*Rodrigo Cavalo é bacharel em Direito e pós graduado em Direito e Processo do trabalho. Crítico por natureza.


Foto: Wilson Dias/Agência Brasil.