Inovação

‘Aspirador’ para lavar sofá e cortina salva empresa durante a quarentena

Assim como milhares de empreendedores, Marcelo Lages, dono da empresa Loclav, foi “forçado” pela quarentena a inovar. Investiu em ‘aspirador’ para lavar sofá, cortina e colchão.

A Loclav foi fundada em 1996 na capital paulista. Sua especialidade é locação de grandes e médios equipamentos de limpeza e manutenção. Seus clientes majoritários sempre foram shoppings, universidades, hotéis e hipermercados.

A empresa já possuía em seu portfólio uma lavadora voltada para clientes residenciais, mas a procura não representava nem 20% do faturamento total. Após seus clientes habituais fecharem as portas e a demanda vinda de pessoas físicas aumentar, Lages foi às compras e adquiriu oitenta novas máquinas. A atitude corajosa do empresário salvou o negócio, que estava prestes a colapsar.

“Recentemente fui com meu filho a um hospital particular aqui de São Paulo e a funcionária da limpeza usava um rodo e um pano de chão para limpar o piso. Em hipótese alguma a pessoa deveria encostar na sujeira”.

Marcelo Lages, sobre a falta de mecanização do setor de limpeza no Brasil

Hoje, o equipamento que representa a maior parte dos negócios da empresa é uma máquina de 13 quilos com rodinhas que se assemelha a um aspirador de pó encorpado. Com ele, é possível lavar sofás, carpetes, tapetes, cortinas e até colchões.

Como funciona o equipamento que deu novo fôlego para a empresa Loclav

A limpeza de um sofá dura cerca de uma hora e meia e pode ser feita por apenas uma pessoa. A primeira etapa da limpeza consiste em uma aspiração a seco, seguida de uma lavagem com água e um xampu especial que é comprado nas lojas a 23 reais. A última etapa é a retirada do líquido, feita tão logo ele é despejado no tecido.

O aluguel da máquina custa 82 reais a diária. O cliente tem a opções de retirar o equipamento na loja ou recebê-lo em casa mediante pagamento de uma taxa de três reais por quilômetro rodado. A Loclav também aluga o “aspirador” a profissionais liberais, que vão à casa das pessoas e fazem a limpeza dos itens desejados.

Marcelo chama atenção para a falta de mecanização da limpeza no Brasil. “Infelizmente estamos engatinhando na limpeza profissional e somos conhecidos lá fora nesse setor como o país do pano de chão”, comenta o empresário.

Para ler a matéria completa, acesse o site da Veja.


Foto: Jetshoots.

Por
Redação

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