Opinião

A ruptura dos iluminados: querem te calar

Inicio essas linhas desmentindo o que foi amplamente noticiado pelos grandes meios de imprensa e até mesmo pelo STF: não ocorreu nenhuma ruptura institucional entre os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo.

Para que exista uma ruptura, deve existir antes uma união, uma junção, uma unicidade!

O Poder Judiciário e Legislativo são forças contrárias ao Executivo Federal desde 01 de janeiro de 2019. Isso, qualquer adolescente consegue perceber. Esta análise crítica invalida qualquer argumento de ruptura, pois, nunca foram minimamente aliados. 

A verdade é que o Poder Legislativo sofre com a baixíssima representatividade, pois apenas 27 dos 513 Deputados foram eleitos pelo voto. O restante chegou lá pelo quociente eleitoral, sendo esse um dos maiores motivos da completa falta de sincronismo entre os anseios do povo e aquilo que se produz no parlamento. Tivemos na primeira parte da atual legislatura Rodrigo Maia e David Alcolumbre travando pautas que sufocavam o povo. Porém a LDO, que passou de R$ 1,7 bilhões para R$ 5,7 bilhões o fundo para campanha eleitoral foi votada com uma celeridade e um consenso incrível.

Já o Poder Judiciário já está em descrédito há anos. Visto como braço legal de um poder que saqueou o país, o Poder Jurídico tornou-se o chancelador intervencionista que limita formas, nomes, atos e também restringe, enquadra, tolhe as ações do Poder Executivo. O ativismo Judicial pode ser visto diariamente. De ex-advogado de partido político a defensor pro bono (gratuito) de terrorista de esquerda, hoje a mais alta corte do país milita com toda a sua força contra a SUA liberdade. A relação com o Poder Executivo sempre foi a pior possível, sejamos francos, ninguém do STF queria Jair Bolsonaro lá.

Querem te calar

Não havendo ruptura, o que há então? Há uma tentativa clara de calar você, suprimir seu poder de representação no Legislativo e criticar o Judiciário quando julga com seu viés canhoto, portanto, fora do direito e da lei (muita das vezes). Não há ruptura, mas um revirar desesperado de uma elite que não quer te ver nas ruas, não quer te ver em redes sociais e que – em breve – poderá criminalizar o que você pensa e manifesta. Sim, querem te calar.

Não há ruptura, mas uma revolta dos “iluminados”. Sejamos firmes.

*Marco Antonio Alencar de Mesquita é carioca, advogado e atua na área Cível e Trabalhista.


Foto: Kristina Flour.

Por
Redação

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