A disputa à Presidência do Brasil

A disputa à Presidência do Brasil

Hoje, segunda feira, 22 de agosto, a disputa à Presidência do Brasil se concentra entre os candidatos: Lula x Bolsonaro.

Por Redação em 22/08/2022

Hoje, segunda feira, 22 de agosto, a disputa à Presidência do Brasil se concentra em Lula x Bolsonaro, com uma vantagem para Lula, segundo as últimas pesquisas. Mas em setembro, há um pool de emissoras que estarão patrocinando o debate dos candidatos e ai é que saberemos efetivamente se Lula estará (ou não) à frente do atual presidente Bolsonaro, candidato à sua reeleição.

Muitos eleitores votarão em Bolsonaro para não ter Lula e o seu partido, o PT, de volta no governo, pois viram todos os escândalos e corrupção na Petrobras e em grandes empresas governamentais, ainda que não gostem totalmente do “capitão”.

Claro que existem outras opções além dessa dualidade, e algumas de valor, mas sem nenhuma chance de se elegerem. Dou dois exemplos, a Simone Tebet, atualmente senadora e candidata, com ótimo currículo, mas sem nenhuma chance real. E o candidato do Partido Novo, Felipe D’Ávila, conforme nos assegura a cnnbrasil.com.br.

Os dois são excelentes profissionais, mas na prática, não terão se não alguns poucos votos. Eu mesmo, que lhes escrevo esse “Opinião”, pertenço ao Partido Novo, até poderei votar no seu candidato, mas meu voto e de todos os que votarem em Felipe D’Ávila poderão estar ajudando Lula a se eleger, o mesmo Lula que foi preso e condenado em cinco instâncias judiciais.

Mas o Ministro do STF, Edson Fachin, decidiu eliminá-las, ou seja aprovar Lula para concorrer como candidato à presidência da república, leia aqui:

Presidência do Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF,) Edson Fachin, decidiu anular todas as decisões processuais tomadas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Justiça Federal do Paraná dentro da Operação Lava Jato.

Com isso, ficam derrubadas as condenações de Lula nos casos do Triplex do Guarujá e do Sítio de Atibaia, o que reestabelece os direitos políticos do petista. Ou seja, se ele não sofrer condenações em segunda instância novamente até as eleições de 2022, não estará impedido de concorrer à Presidência da República, por exemplo.

A Procuradoria Geral da República (PGR), porém, pode recorrer da decisão, levando o caso para análise da Segunda Turma da Corte, que é composta por Fachin e ministros Carmen Lúcia, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Kassio Nunes Marques.

Se a decisão de Fachin prevalecer, as acusações contra Lula deverão ser apreciadas pela Justiça do Distrito Federal e a tramitação volta à estaca zero. Juristas ouvidos pela BBC News Brasil destacam que, em tese, as provas produzidas até o momento podem ser reaproveitadas pelo novo juiz que pegar o caso.

Fachin revela sua tendência em ser esquerdista e apoiador do PT leia.

O “Opinião” é uma publicação semanal da EFC – Engenheiros Financeiros & Consultores, existente desde 1992 e hoje publicada de modo virtual, por responsabilidade de Carlos Daniel
Coradi
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.