Existem algumas mentiras no filme de Al Gore chamado Uma Verdade Inconveniente, segundo o juiz Micheal Burton.
O Juiz da Alta Corte de Justiça Britânica caracterizou o filme de Al Gore como “alarmista e exagerado no apoio à sua tese política”. O tribunal, respondendo a uma ação movida por um pai, disse que o filme é “unilateral” e não poderia ser exibido nas escolas britânicas, a menos que contivesse orientações para equilibrar narrativas.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) concluiu que o nível do mar pode subir até 7 metros, mas ao longo de milênios – e insiste nessa previsão. O IPCC prevê um aumento de 7 a 23 centímetros até 2100.
O Juiz disse que a alegação de Gore “não está em linha com o consenso científico”.
O Juiz Burton observou que o único estudo que cita o afogamento de ursos polares (entre quatro deles) atribuiu a culpa pelas mortes a uma tempestade, e não a um eventual derretimento devido ao aquecimento global causado pela atividade humana.
O Comitê de Meio Ambiente e Obras Públicas do Senado norte americano, além disso, considerou que a população atual de ursos é de 20.000 a 25.000, bem acima dos 5.000 a 10.000 que havia nas décadas de 1950 e 1960.
“É senso comum que não há provas suficientes para demonstrar isso”, escreveu Burton em sua sentença.
Um artigo na revista New Scientist em maio de 2007 refutou o argumento do Katrina como sendo um “mito do clima”, já que é impossível estabelecer um vínculo entre um único evento climático e o aquecimento global.
Gore afirmou que há “um encaixe perfeito” entre a temperatura e o CO₂. Entretanto, Burton aponta que a temperatura média global tem diminuído há cerca de uma década, mesmo quando os níveis de CO₂ continuam aumentando.
O derretimento está em curso há mais de um século – muito antes dos jipões SUVs e dos aviões Jumbo – e parece ser o resultado de outras causas.
O Juiz Burton observou que os cientistas concordam que a fusão não pode ser atribuída principalmente a “mudanças induzidas pela atividade humana no clima”.
Lago Chade está sim perdendo água, e os humanos estão sim contribuindo para essas perdas. Mas os humanos que vivem nas imediações do lago é que são os “culpados”.
Burton cita fatores como o crescimento da população local, a super exploração e a variabilidade climática regional.
Por sua própria natureza, os atóis são mais suscetíveis à subida do nível do mar. Mas Burton disse incisivamente em sua sentença que “não há evidência de qualquer evacuação como essa, posto que ainda não aconteceu nenhuma”.
Em sua decisão, Burton enfatizou a conclusão do IPCC de que o clareamento poderia matar recifes de coral – se estes não se adaptarem.
Um relatório divulgado este ano mostra que os recifes estão prosperando em águas tão quente como algumas pessoas dizem que as águas do oceano serão daqui a 100 anos. Burton também afirmou que é difícil separar o estresse dos recifes de coral do excesso de pesca ou de quaisquer mudanças no clima local.
Mais uma vez, o IPCC discorda de Gore.
O juiz cita a conclusão do IPCC, de que “é muito improvável que as correntes transportadoras nos oceanos parem de funcionar no futuro”. O fato é que a compreensão científica sobre como funcionam as correntes permanece instável, evidenciando a falha na afirmação de Gore.
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Foto: Reprodução/YouTube
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