Venezuela: o “empoderamento” feminino em uma economia socialista

Venezuela: o “empoderamento” feminino em uma economia socialista

O socialismo tem um discurso de igualdade e de empoderamento feminino – os resultados observados na Venezuela foram pobreza e prostituição.

Por Redação em 20/07/2020

O discurso dos políticos de esquerda engloba pautas econômicas e sociais. A pauta econômica promete que todos terão algum tipo de auxílio do governo e não haverão classes econômicas distintas. A pauta social engloba a ideia de que mulheres são capazes de exercer cargos de liderança e não devem ser subjugadas pelos homens. Na Venezuela não é diferente.

Vamos analisar alguns dos resultados obtidos na prática por tais políticos

Situação das mulheres na Venezuela

A Thomson Reuters divulgou a seguinte reportagem sobre a situação das mulheres na Venezuela: 

Na praça Mercedes, em Cúcuta, várias venezuelanas imploram por qualquer coisa, carregando seus bebês nos braços, enquanto outras reviram o lixo e recorrem à bondade dos residentes locais e das sopas distribuídas gratuitamente pelas igrejas da região.

Ao redor, jovens venezuelanas vestindo calças apertadas e blusas decotadas — algumas não parecem nem ter 18 anos — se espalham pelos bancos enquanto a polícia patrulha a região. 

Alguns homens transitam com cartazes com os dizeres: “Compramos cabelo”.

As mulheres recebem de 10 a 40 dólares dependendo do comprimento e da qualidade do cabelo.

Outras mulheres se prostituem nas esquinas em torno da rodoviária da cidade, ao lado de outros venezuelanos que dormem sobre papelões.

Sexo em busca de sobrevivência

Segundo Jozef Merkx, chefe da Agência de Refugiados da ONU (UNHCR) na Colômbia, para a Thomson Reuters Foundation “há muito sexo em busca de sobrevivência em certas áreas. E não são apenas mulheres. Homens, adolescentes e crianças também”.

Destruição da economia de mercado e prostituição são amigas inseparáveis. Cuba, com suas prostitutas com curso universitário, é um caso mundialmente conhecido — um fenômeno do qual o próprio Fidel Castro fazia graça.

É claro que não é o objetivo desse texto fazer qualquer julgamento moral a respeito da prostituição ou da escolha da mulher de seguir essa profissão – mas em países extremamente pobres, a prostituição é feita como último recurso de mulheres desesperadas. 

Gabriel Sánchez, que opera um bordel repleto de venezuelanas em Arauca, Colômbia, disse ao jornal Miami Herald, “Temos aqui muitas professoras, algumas médicas, várias profissionais liberais e uma engenheira de petróleo. Todas elas apareceram aqui com seus diplomas na mão”.

E a reportagem prossegue:

Marili, uma avó de 47 anos, era professora na Venezuela. Segundo ela, houve uma época em que ela se sentiria completamente envergonhada se tivesse de recorrer à prostituição. Hoje, no entanto, ela diz que é grata por ter esse emprego, o qual lhe permite comprar remédios para a hipertensão de sua mãe, que mora em Caracas.

“Somos todas apenas mulheres fazendo de tudo para sustentar nossas famílias”, disse ela. “Eu me recuso a criticar qualquer uma, inclusive eu mesma. Todas temos de trabalhar.”

Pobreza e prostituição

É gritante a pompa dos membros do governo venezuelano em contraste com o povo. O socialismo tem um discurso de igualdade e de empoderamento feminino – os resultados observados na Venezuela foram igualdade da maioria da população (são quase todos, com exceção dos governantes, pobres) e mulheres usando recursos que não gostariam de usar para obter o pão de cada dia.   

Para ver a matéria completa, visite o site Mises Brasil.


Foto: Richard Jaimes.

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