Temos que privatizar a Petrobras

Temos que privatizar a Petrobras

O prejuízo gerado e com o excesso de cargos e burocracia é "o povo". E o petróleo não é do "povo", nunca foi. Não é seu. Não é meu. Definitivamente não é nosso. O petróleo brasileiro, se é de alguém, é de quem está lucrando com o excesso de burocracia, com o monopólio, com os políticas eleitoreiras a cerca de seu preço, é de quem trabalha em um cargo que sequer existiria se a empresa fosse pressionada pelo mercado para ser mais eficiente, é quem negocia cabides de emprego. O Petróleo foi do Marcelo Odebrecht, por exemplo.

Por Redação em 07/03/2022

Temos que privatizar a Petrobras.

Hoje, já estamos importando quase tudo: gás, eletricidade, gasolina e até etanol. Sendo assim, não há mais nenhuma justificativa plausível para o Brasil manter uma empresa estatal como a Petrobrás, que, segundo seu próprio presidente, é uma monopolista que detém quase 100% da atividade de refino no Brasil.

A Petrobras passou a adotar preços internacionais de mercado, o que foi uma medida correta, mas a concorrência na área de extração e refino segue abolida. Na prática, temos uma estatal que agora funciona “seguindo leis de mercado”, mas que não quer sofrer nenhuma concorrência de empresas privadas. Isso não faz sentido.

Ah, mas pelo menos o “petróleo é nosso!”, gritam os suspeitos de sempre. Desculpe, mas, por enquanto, ele é dos árabes ou dos americanos com novas técnicas de perfuração horizontal.

A Arábia Saudita tem um campo em Medina que, sozinho, produz mais petróleo que todos os campos da Petrobras juntos.

Quem não quer privatizar a Petrobras?

Empresas estatais, por sua própria natureza, representam uma porta permanentemente aberta para ser aparelhada por políticos, que indicam protegidos e loteiam cargos para seus apadrinhados.

Apenas pense: por que os políticos disputam acirradamente o comando das estatais? Por que eles reivindicam, por exemplo, a diretoria de operações de uma estatal? Em tese, a diretoria de operações exige um corpo técnico. Por que políticos? Qual a justificativa?

Os problemas de um setor petrolífero nas mãos do estado são óbvios demais: ele gera muito dinheiro para políticos, burocratas, sindicatos e demais apaniguados. Isso é tentador.

A gerência governamental sobre uma atividade econômica sempre estará subordinada a ineficiências criadas por conchavos políticos, a esquemas de propina em licitações, a loteamentos de cargos para apadrinhados políticos e a monumentais desvios de verba.

Números que justificam privatizar a Petrobras

1) Em faturamento anual por empregado, a Petrobras é a penúltima no mundo. Em 2016, enquanto a Petrobras pagava salários a 315.000 funcionários, entre efetivos (84.000) e terceirizados (231.000), a Shell, a Exxon e a British Petroleum (BP), juntas, empregavam 262.000 pessoas.

É muito bom criar cargos em empresas públicas: o dinheiro “não é de ninguém”, se der prejuízo quem perde não é quem optou pela contratação e geram-se cabides de emprego.

2) A má gestão da Petrobras é espantosa: gastou R$ 2,7 bilhões em projetos de duas refinarias para concluir que eram inviáveis!

3) Em 2014, a estatal teve um prejuízo de R$ 21 bilhões. Em 2015, mais um de R$ 35 bilhões, totalizando R$ 56 bilhões em dois anos. Em 2016, novo prejuízo de R$ 15 bilhões. E, finalmente, em 2017, a estatal conseguiu fechar seu quarto ano seguido de prejuízo.

4) Com mais de 300 mil funcionários diretos e indiretos, a estatal paga um Adicional de Hora de Repouso e Alimentação (AHRA) (para um horário corrido de 8h) e chega a distribuir 17 salários por ano.

5) Distribuiu “lucros que não foram realizados” em 2014 e 2015.

Os absurdos pioram

6) A Petrobrás tem processos no TST que podem chegar a R$ 13 bilhões patrocinados por sindicatos de petroleiros, resultantes de medidas tomadas pelo sindicalista Diego Hernandes, que comandou o RH da empresa. Em 2007, ele estendeu o pagamento de adicional de periculosidade (áreas de risco) — um benefício — a todos os empregados da Petrobras, mesmo os que trabalhavam sob o ar condicionado dos escritórios. Tal valor equivalia a cerca de 30% do salário. 

Em 2012, os sindicatos foram à justiça pedir novo adicional para aqueles que trabalham em situação de risco e exigindo pagamento retroativo, e outros penduricalhos.

Privatiza já!

7) Pior de tudo: a Petrobras, com a política do governo de controlar os preços dos combustíveis de acordo com sua conveniência político-eleitoral, transformou-se num buraco negro de dinheiro público. Ora essa, já imaginou ser dono de uma loja que precisa abaixar ou subir os preços dos produtos de acordo com a vontade do prefeito, e não de acordo com o que é necessário para a manutenção da empresa?

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Foto: Reprodução/YouTube.