Suécia vence Covid-19 sem lockdown

Suécia vence Covid-19 sem lockdown

Sem lockdown e sob muitas críticas, Suécia vence a pandemia de coronavírus, causada pelo vírus chinês. Saiba o que foi determinante.

Por Redação em 27/08/2020

Sem lockdown Suécia vence a pandemia de coronavírus, causada pelo vírus chinês. Segundo narrado por Peter Turguniev, no canal do Youtube: Visão Libertária, o governo da Suécia registrou no dia 28 de julho de 2020 zero mortes causadas pela Covid-19. “Poderia ser um erro de contabilidade, mas a questão é que esse dia em que foi registrado zero mortes por coronavírus vem acompanhado de uma redução drástica no número de mortes no país”, aponta.

Ao que tudo indica é que eles chegaram no tão falado – e até sonhado por alguns – efeito rebanho, e conseguiram reduzir os efeitos da doença. Afinal de contas, faz semanas que o número de mortos por Covid-19 caiu bruscamente, chegando a estar abaixo de 50 mortos por dia. Entretanto, este número está bem longe dos dias mais tensos de pandemia, quando eram registrados mais de 1.500 óbitos por dia no país.

“O importante é que este dado já é realidade para muitos países. Mesmo no Brasil, os estados mais afetados no início da pandemia, como o Rio de Janeiro, por exemplo, já estão apresentando queda no número de mortos. A explicação é simples: mais gente já pegou, mais gente já se curou e existe grande quantidade de pessoas imunes ao vírus e ele não consegue mais se espalhar”, explica.

Segundo Peter, estas informações são reais, sobretudo porque os maiores jornais brasileiros já deixaram de noticiar o número de mortos por coronavírus no Brasil. “O indicador mais claro disso que estou falando é que o Jornal Nacional já fala muito mais em número de infectados pelo coronavírus e média móvel, medidas que dizem muito menos sobre a gravidade da doença do que o número de mortes”, completa.   

Sem lockdown

Peter Turguniev acredita que, surpreendentemente, a mídia tradicional não vai divulgar o caso da Suécia. “Ao contrário, as únicas notícias que veicularam no Brasil sobre a Suécia é que eles estavam sendo criticados por sua política de não fazer lockdown, ou que o número de mortos na Suécia é maior do que o número em países vizinhos, ou então que a Suécia teve recessão”, afirma.

Segundo ele, o fato é que a realidade se sobrepõem a essa narrativa. “A Suécia foi criticada por não fazer lockdown, por não parar as aulas, por não exigirem o uso obrigatório de máscaras. Tem socialista na Suécia também. Principalmente socialista de outros países que precisaram justificar os erros que cometeram”.

Posteriormente às críticas, a Suécia não mudou seu posicionamento, apenas consideram que se a “coisa” piorasse, eles poderiam reavaliar para mudar algo. A Suécia apresentou, em determinado momento, número de mortes acima dos países vizinhos, entretanto a Suécia tem casas de repouso maiores do que as da Noruega, por exemplo. Proporcionalmente, a Suécia apresentou números menores do que muitos outros países próximos que adotaram o lockdown.

Economia

A Suécia teve recessão como todos os demais países, mas foi uma recessão menor e o país já se recuperou. “A Suécia está em franco crescimento. Enquanto a Alemanha desabou 10% a atividade econômica. Brasil ninguém ainda sabe os números, mas certamente será absurda por conta de medidas ditatórias que alguns governos estaduais adotaram”, afirma Peter Turguniev.

“No final das contas a Suécia se saiu muito bem, sem sacrificar economia, mais ou menos com o mesmo número de mortes de países vizinhos, e o mais importante, não precisaram sacrificar liberdades individuais dos cidadãos. Sim, porque ficou claro pra todo mundo agora que o lockdown não faz diferença nenhuma. A curva do vírus em todos os países foi similar.”

Com a palavra, o secretário de saúde

No final das contas, o secretário de saúde da Suécia é que estava certo. O epidemiologista Anders Tegnell deixou claro em uma entrevista em março que: “se não há certeza que uma medida vai ajudar no tratamento de uma epidemia, é melhor não fazer nada”.

Para Peter Turguniev, tomar medida como lockdown para tratar um vírus que ainda não se sabe qual a letalidade é “como sair dando tiros num quarto escuro. A chance de resolver é mínima e de piorar é altíssima. O melhor a fazer numa situação como essas é não tentar uma medida só pra todo mundo”.

Segundo ele, é preciso deixar as pessoas tomarem suas próprias decisões. “Evitar aglomerações é uma boa medida, usar máscara pode ser uma boa medida. Mas quem deve decidir se evita aglomeração ou não é o cidadão”, explica. E como diz o dito libertário: “se você acha que o problema é ruim, espera até ver a solução estatal deste problema”. Muitos políticos tomam apenas as decisões que os beneficie individualmente.

Para assistir ao vídeo, clique aqui.


Foto: Kenji Rikitake.