A KPTL anunciou no último dia 15 (janeiro/2021) que a Ecotrace, uma startup de rastreabilidade, receberá aporte de R$ 3 milhões.
Trata-se de um grande investimento em uma startup paulista especializada na rastreabilidade de carne bovina, de aves e algodão.
O aporte foi revelado em primeira mão ao Jornal Valor Econômico.
Segundo a notícia, os recursos são do fundo Criatec 3. Este fundo tem como principais cotistas: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos de desenvolvimento regional.
As agências de fomento à inovação também têm participação no fundo Criatec 3.
Esta é a nona startup do agronegócio no portfólio da KPTL.
Entre os principais clientes da Ecotrace estão as maiores empresas de proteína animal do país, como JBS, Minerva e Frigol.
Na área de algodão, a empresa atua em um projeto com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
Startup de rastreabilidade receberá aporte
A Ecotrace captou cerca de R$ 5 milhões desde 2019, em três diferentes rodadas, sendo que os dois primeiros aportes, de investidores-anjo, foram de R$ 750 mil e R$ 1,5 milhão.
Só no início de 2021, a startup de rastreabilidade receberá aporte de R$ 3 milhões.
“Uma empresa com três anos de vida e já no terceiro aporte indica o potencial que temos pela frente”, disse Flavio Redi, CEO da Ecotrace, em nota.
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De acordo com Renato Ramalho, CEO da KPTL, o que chamou a atenção da gestora foi a complexidade da solução e velocidade de tração da Ecotrace.
Fundador da companhia, Flavio Redi tem 12 anos de experiência no agronegócio.
De acordo com o Valor Econômico, ainda em 2007, ele ajudou a criar a empresa Gestão Agropecuária (GA), que desenvolveu um software para gerenciamento de confinamentos que monitora hoje 5,8 milhões de cabeças de gado.
Vale ressaltar que desde maio (2020), a GA também faz parte do portfólio da KPTL.
Startup de rastreabilidade
O sistema de rastreabilidade é baseado na tecnologia blockchain.
Dessa forma, as informações são adicionadas a uma rede como blocos integrantes de uma corrente, o que as impede de ser apagadas.
“O objetivo é dar transparência a todos os elos da cadeia envolvidos no processo. Um exemplo é o dos pecuaristas que vendem seus animais para os frigoríficos, que podem consultar na plataforma, com usuário e senha, os dados de rendimento da sua boiada”.
O sistema da Ecotrace pode ser integrado a soluções de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e inteligência artificial, além de estar conectado aos softwares de gestão das empresas que contratam o serviço.
“Quando digitalizamos a rastreabilidade, trazendo os dados para uma camada separada do ERP [sistema de gestão das companhias], ganhamos agilidade para respostas rápidas exigidas pelo mercado”, explica Redi.
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Foto: ThisisEngineering RAEng