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Socialismo implantado com sucesso: mais de 90% da população venezuelana é igualmente pobre

Socialismo implantado com sucesso. Finalmente, igualdade. O venezuelano médio não possui praticamente nenhuma propriedade, a não ser aquela concedida pelo governo.

Na América Latina, há 18,5 milhões de pobres e metade deles na Venezuela. O país sob o controle do Chavismo registra 9,3 milhões nos indicadores do FMI, enquanto o Haiti registra 3,7 milhões. Um estudo divulgado nesta semana pela Universidade Católica Andres Bello (UCAB) registrou que o percentual de pobreza já afeta 96% da população do país governado por Maduro.

Projeção para 2021

Segundo projeção do FMI, a Venezuela irá ultrapassar o Haiti em 2021 e se tornará o país mais pobre das Américas.

Neste ano de 2021, segundo a agência, o PIB venezuelano terá uma contração de 10%, o que se soma à queda de 30% de 2020.

“Este relatório do FMI coleta uma série de dados impensáveis ​​até poucos anos atrás: a Venezuela já ultrapassa o Haiti no indicador estatístico de pobreza mais utilizado por especialistas em todo o mundo”, afirma o jornalista venezuelano Omar Lugo, com longa experiência em cobertura econômica internacional. A renda per capita do Haiti em 2021 será de 1.938 dólares, segundo o FMI, e o mesmo indicador para a Venezuela será de 1.541 dólares. Cuba não aparece neste relatório do FMI.

“Trata-se de renda per capita, ou seja, qual parte do bolo da riqueza (ou da pobreza) corresponde a cada habitante de um país”, explica Lugo quando questionado pelo Diário de Cuba. É a primeira vez que o Haiti não ocupa a posição de país mais pobre do continente americano, nos índices de organismos internacionais especializados.

Causas da pobreza

Mas por que a população de um país, sob o qual há tanto petróleo, está indo tão mal?

A situação econômica no país já estava uma calamidade na 2013, antes das primeiras sanções dos Estados Unidos, que ocorreram em 2014 e eram resumidas em cancelamento de visto e congelamento de bens de certos membros do governo venezuelano. Estamos falando de uma inflação de 56,2% e um salário mínimo de 4.251,71 bolívares (US$ 675 no câmbio oficial da época), contra uma cesta básica que Maduro calculou em 3.730 bolívares (US$ 592).

A primeira restrição ao comércio de petróleo da estatal venezuelana Petróleos de Venezuela (PDVSA) ocorreu apenas em janeiro de 2019.

O socialismo, quando implantado com sucesso, vem carregado de estatizações e dificuldades para empreender (afinal, o dono da empressa explora o empregado e não queremos ele no nosso paraíso socialista). A consequência lógica é que empresas saem do local ou fecham e investidores somem. Poucos empregadores, poucos empregos, pouco capital. Dependência estatal quase completa.

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Foto: reprodução/YouTube.

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