A segunda maior clínica de aborto de bebês em estado avançado de formação encerrou as atividades no Reino Unido.
Este centro de aborto, situado no sul de Londres e conhecido como “The Lodge”, realizou cerca de 13.114 abortos entre 2017 e 2019.
Os profissionais da clínica encerraram a vida de 2.235 seres humanos entre a décima terceira e a décima nona semana de gestação (cerca de 3 a 4 meses), e 1.297 na vigésima semana de gestação (cerca de 5 meses) ou mais.
As atividades da clínica de aborto em termos práticos e o motivo de ela ter fechado
No quinto mês de gestação, o bebê já está em um estágio de formação tão completo que já é possível a realização de um parto prematuro. Surpreendentemente, no sexto mês, o médico faz o aborto matando o bebê e induzindo o parto de uma criança morta.
O fechamento ocorre após uma série de controvérsias e escândalos na clínica. Em 2019, uma inspeção surpresa da Comissão de Qualidade do Cuidado (CQC) encontrou funcionários incompetentes que não haviam concluído o treinamento de suporte de vida.
Além disso, “nem todos os equipamentos estavam em boas condições de funcionamento”.
O CQC observou relatos de dois incidentes graves e 76 incidentes moderados na clínica entre abril de 2018 e abril de 2019. No entanto, isso é provavelmente, apenas a ponta do iceberg.
Inspetores descobriram que “a equipe nem sempre relatou incidentes porque eles sentiam que havia uma cultura de culpa ”.
Um membro da equipe revelou a um inspetor: “se você levantar preocupações, terá que enfrentar as consequências. Aprendi a ficar quieta”.
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De forma alarmante, apenas nove dos vinte e quatro funcionários da clínica receberam treinamento para detectar e tratar a septicemia, que é a principal causa de morte materna no Reino Unido.
“Falaram comigo como se eu fosse um cachorro”
Pacientes ofereceram mais informações sobre a clínica, particularmente no que diz respeito ao tratamento que receberam da equipe.
Uma cliente disse: “te tratam como um animal”, enquanto outra expressou um sentimento semelhante dizendo que “as mulheres eram tratadas como animais completos, te pastoreiam como se você fosse uma ovelha e falam com você como se você fosse um cachorro”.
Ação pró-vida
Um grupo pró-vida está presente fora da clínica Streatham há mais de 25 anos, oferecendo àqueles que entram no The Lodge uma alternativa ao aborto.
Na cidade onde a clínica funcionava, aconteceu uma vigília de 40 dias pela vida no lado de fora do maior centro de aborto do Reino Unido, o MSI Reproductive Choices.
Para saber mais detalhes sobre o fechamento da clínica, clique aqui.
Foto: Ben White.