Saul Alinsky, o mentor de Hillary Clinton e Barack Obama

Saul Alinsky, o mentor de Hillary Clinton e Barack Obama

As ideias de Saul Alinsky impactam há anos o Partido Democrata. O controverso intelectual dizia que “você faz o que você pode com o que tem e vesti-lo com roupas morais”.

Por Redação em 30/07/2020

Um jornalista conservador, David Brock, apontou, já em 1996, que Hillary Clinton, então esposa do presidente Bill Clinton, era uma “filhote de Alinsky”.

Mas quem é Saul Alinsky, o misterioso ativista que teria sido mentor intelectual de lideranças do Partido Democrata, como Barack Obama e Hillary Clinton?

Alinsky nasceu em Chicago em 1909, se formou em Filosofia em uma universidade local no ano de 1930 e posteriormente se especializou em Arqueologia.

Conforme matéria no site Gazeta do Povo, enquanto era universitário, se aproximou de Frank Nitti, segundo em comando no grupo do mafioso Al Capone. “Eu o chamava de professor e me tornei seu aluno”, comentou para a revista Playboy. Depois de observar toda a dinâmica de trabalho da Máfia, o jovem ativista concebeu as ideias que o fariam famoso.

Uma dessas ideias era que Lúcifer foi o “primeiro radical conhecido que se rebelou contra o establishment” e “ganhou seu próprio reino”.

Ele era claramente um radical de esquerda, apesar de não se definir como socialista ou comunista. Suas ideias estão condensadas em seus principais livros, Reveille for Radicals (1946) e Rules for Radicals (1971). Logo no primeiro, ele disse sonhar com um futuro “onde os meios de produção econômica sejam possuídos por todos”.

No segundo, ele falou sobre “ética”. Na verdade sobre como os fins justificam os meios. “Você faz o que você pode com o que tem e o veste com roupas morais”, escreveu Alinsky.

Relações entre democratas e as ideias de Alinsky

Barack Obama trabalhou como um organizador comunitário entre 1985 e 1988 em uma associação chamada DCP, amplamente influenciada pelas ideias de Alinsky.

Em 2008, o próprio filho de Saul Alinsky, David Alinsky, escreveu no Boston Globe que “a Convenção Nacional Democrata tinha todos os elementos de um evento perfeitamente organizado no estilo” de seu pai e que “o treinamento de Barack Obama em Chicago pelos maiores organizadores comunitários mostrou a eficiência do método”.

Em sua monografia Hilary foi francamente simpática às teses de Alinsky, comparando sua importância às de figuras como Walt Whitman e Martin Luther King. A Democrata também confirma seus laços pessoais de amizade com o controverso intelectual.

Para ler a metéria completa, visite o site Gazeta do Povo.

Para quem quiser se aprofundar no tema, sugerimos assistir este vídeo: “Hillary Clinton’s Letters To Saul Alinsky, Leia por Dana Loesch” (algo como “As cartas de Hillary Clinton para Saul Alinsky, lidas por Dana Loesch”).


Foto: reprodução da capa do livro “Obama, Hillary, Saul Alinsky and their Useful Idiots”, de Will Clark, disponível na Amazon.