Na semana, o Banco Central estima a inflação para 2021 em 6,11% , essa é a medida do Governo, mas a FGV estima o IGPM em 18,35% no ano e subindo. Diz o informe do Banco Bradesco que o “cenário da inflação segue desafiador”.
Vamos ver os principais indicadores com indicação sobre a semana anterior:
- Inflação pelo IPCA calculado pelo IBGE, ano de 2021: 6,11 %, subindo;
- Inflação pelo IGP – M calculado pela FGV, ano de 2021: 18,35 %, subindo;
- Previsão do crescimento do PIB do Brasil, ano de 2021: 5,26 %, subindo;
- Previsão da produção industrial para 2021: 6,29 %, baixando;
- Previsão da taxa do dólar, fim de 2021, R$/US$: 5,05, subindo;
- Previsão da balança comercial externa para 2021: US$ 68,70 bilhões, subindo;
- Previsão do Investimento direto para 2021: US$ 55,00 bilhões, baixando;
- Saldo atual de divisas em bilhões de dólares em maio de 2021: 352,49. Baixando. Pico de US$386 bilhões em junho de 2019. Para ver a evolução das divisas, mês a mês, cliquem aqui.
Sobre o relatório Focus Bacen de 9 de julho de 2021
A recuperação econômica é um fato, mas não atingiu ainda o desemprego, infelizmente. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho e atinge 13,13 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Impediram o trabalhador de se previnir e trabalhar e atrapalharam os empresários geradores de empregos: não é novidade que o resultado seria uma quebra da economia. O “depois” chegou.
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Para ver análise do relatório anterior, clique aqui.
* Carlos Daniel Coradi é engenheiro, mestre em administração de empresas e presidente da EFC – Engenheiros Financeiros & Consultores.