Rejeitou o aborto após estupro aos 14 anos: “Meu filho não tem culpa”

Rejeitou o aborto após estupro aos 14 anos: “Meu filho não tem culpa”

Anahi Retsar, hoje com 29 anos, foi vítima de um estupro quando tinha 14 anos e engravidou. Ela contou recentemente ao blog pró-vida Salvar El 1 como foi lidar com a situação.

Por Redação em 26/08/2020

A jovem argentina Anahi Retsar foi vítima de um estupro aos 14 anos, mas rejeitou o aborto porque, como ela diz, “o filho não tem culpa”.

Recentemente, ela contou sua história ao blog pró-vida Salvar El 1. “Nunca teria passado pela minha cabeça matar esta criança porque ser violada e ser uma assassina e ainda colocar a culpa sobre alguém que não a tem são coisas diferentes”, escreveu.

“Eu tinha 14 anos e havia ido fazer um trabalho com alguns colegas da turma. Eles me espancaram e violaram. Algumas semanas depois, percebi que estava grávida”, relatou a jovem.

A jovem também afirma que hoje não carrega traumas e que se sentiu feliz com a gravidez porque viu “como de um ato vil saia algo realmente belo”.

Ela recebeu apoio dos pais e conseguiu um trabalho pouco depois que seu filho nasceu. “Tinha que trabalhar para mantê-lo, porque eu sou de uma família pobre”, explicou.

Vítima de estupro rejeitou o aborto o aborto e contou ao filho qual foi sua origem

Quando seu filho, Catrial, tinha 12 anos, ela decidiu revelar que ele havia sido concebido em um estupro. A resposta da criança foi surpreendente.

“Respondeu-me que a única coisa que lhe importa é que eu sempre o amei e cuidei, e considera que o seu único pai é Martin – é meu marido –, porque ele era o único que sempre amou e cuidou dele e que não se importava de como havia sido concebido. A única coisa que lhe importava é que nós o amassemos.”

“A felicidade que brota dessas palavras não se podem comparar”, disse a jovem mãe.

Como está Ahani hoje e o que ela aconselha

Hoje, Anahi, de 29 anos, está casada e tem quatro filhos, dois deles adotados, e está pleiteando a adoção de mais um filho.

A jovem argentina afirmou que “se tivesse que aconselhar uma menina que estivesse na mesma situação, lhe diria que não mate o seu filho, porque é a única pessoa que te amará pelo simples fato de que você seja a sua mãe e que não é alguém para matá-lo”.

“Se não o querem, podem dá-lo em adoção, mas que não cometam algo muito pior do que uma violação, que é o assassinato de uma criança”, ela aconselha.

Para ver a matéria completa, acesse o site Acidigital.


Foto: reprodução/blog Salvar El 1.