Texto discute os benefícios dos investimentos privados após a privatização do saneamento no Brasil.
A falta de investimento em saneamento básico no Brasil compromete todos os índices evolutivos do país. Isso porque, segundo levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), cerca de 17% da população ainda não tem acesso a água tratada e de qualidade, e somente 46% do esgoto produzido no país é tratado.
“17% da população ainda não tem acesso a água tratada e de qualidade, e somente 46% do esgoto produzido no país é tratado.”
Com a aprovação do Projeto de Lei 3.261/2019 e a definição do marco
regulatório, que tem como objetivo atrair mais investimentos para o setor, a
universalização dos serviços públicos de saneamento deve garantir vantagens sociais e econômicas de cerca de R$ 537 bilhões em 20 anos, proporcionando redução de custos com afastamentos do trabalho, crescimento imobiliário, aumento da produtividade e valorização ambiental para a economia e o turismo.
O Plano Nacional de Saneamento Básico (PlanSab) previa que até 2033
todos os municípios teriam acesso aos serviços de água e esgoto. Essa previsão já foi alterada para 2050 e, mesmo assim, só com a participação privada no saneamento existirão recursos suficientes para a universalização do sistema.
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De acordo com informações do blog Saneamento em Pauta, as tarifas
praticadas pelas companhias estaduais hoje são praticamente iguais às
praticadas pelas empresas privadas, embora o valor investido pela iniciativa privada no serviço seja consideravelmente superior.
Acredita-se que a privatização do saneamento traga as condições necessárias para alcançar a universalização do serviço, com a devida fiscalização.
Com informações do blog Saneamento em Pauta.
Foto: Mélissa Jeanty.