Presidente argentino diz que quer Suécia, mas segue rumo a Venezuela

Presidente argentino diz que quer Suécia, mas segue rumo a Venezuela

Presidente argentino diz que quer fazer de seu país uma Suécia, embora seu governo se assemelhe, cada vez mais, com o da Venezuela.

Por Redação em 03/10/2020

O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou em San Juan: “quero fazer uma Argentina onde todos tenhamos as mesmas possibilidades de nos desenvolver, porque não as temos”.

A declaração veio seguida da comparação, quando presidente argentino diz que ser uma Suécia, embora apresente características que aproximam o país cada vez mais da Venezuela.

De acordo com o jornal La Nación, Fernández anunciou medidas para a nova quarentena que não preveem aberturas em todo o país.

“Eu quero uma sociedade como a sueca, a finlandesa, a norueguesa; nessas sociedades há condições, desenvolvimento igualitário, porque o Estado está muito presente, tentando equalizar onde o mercado não iguala”, declarou.

Embora a declaração seja impactante, as ações do governo argentino mostram exatamente o contrário.

O presidente argentino diz que a economia argentina precisa se acalmar e que somente assim poderá se organizar para voltar a crescer e prosperar.

“A verdade é que não sei o que há de errado comigo, mas todos os dias os empresários vêm me dizer que estão investindo na Argentina”.

Ainda assim, as declarações não condizem com a realidade do país, que vê a cada dia a sua economia seguir em ordem decrescente, como a recente anunciada mudança do quartel general para a América Latina da Coca-Cola Company de Buenos Aires para o Rio de Janeiro, no Brasil.

E as declarações do presidente seguem cada vez mais próximas da realidade da Venezuela, veja:

“Para mim, os meios de comunicação escrevem e dizem o que querem, a minha preocupação é com o povo e continuarei a trabalhar para o povo, embora alguns meios de comunicação sintam que estou trabalhando contra eles”.

A pandemia e o presidente argentino

A pandemia está em plena expansão no território argentino. Enquanto a população espera a retomada, o presidente diz que ampliará as restrições por três semanas.

“Há quem pense que a pandemia é uma circunstância que atingiu o mundo e que vai matar um certo número de pessoas e que tem que se conformar com esse resultado. Não me resigno a isso. Diante da realidade da pandemia o que eu me importo mais é cuidar da saúde das pessoas, todo o resto pode ser recuperado”, declarou.

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Foto: Eduardo Sánchez.