PF recomendou “voto impresso auditável” ao TSE

PF recomendou “voto impresso auditável” ao TSE

PF recomendou "voto impresso auditável", uma urna que computa o voto e também o imprime. O papel não poderia ser retirado da sala de votação.

Por Redação em 30/12/2021

A Polícia Federal (PF) recomendou voto impresso auditável ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um relatório.

Trechos do documento foram divulgados pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), que presidiu uma sessão temática sobre a apuração e a totalização dos votos nas eleições.

“O relatório da Polícia Federal foi encaminhado à corte eleitoral em outubro de 2018, quatro meses depois de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) tornar sem efeito um artigo da reforma eleitoral (Lei 13.165, de 2015) que previa a impressão do voto.”

O texto assinado por três peritos federais recomenda “que sejam envidados todos os esforços para que possa existir o voto impresso para fins de auditoria”.

O que é o “voto impresso” que a PF recomendou?

Em síntese, ao votar em uma urna electrónica, a urna além de computar o voto digitalmente imprimiria um papel com os números e nomes dos candidatos. O papel, obviamente, não poderia ser fotografado ou retirado da sala de votação.

O Jornal da USP também já recomendou o uso desse tipo de “artimanha” para evitar possíveis fraudes nas eleições no artigo As Urnas Brasileiras São Vulneráveis, assim como Diego Aranha, ex-professor da Unicamp e atualmente professor associado da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.

Para o professor Mário Gazziro, pós-doutorando do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, “o registro em papel é (…) é a única forma de garantir que os votos sejam auditados caso haja algum problema no registro eletrônico.”

Nem Aranha, nem o Jornal da USP deram a entender que alguma eleição brasileira foi fraudada. A recomendação se dá para a prevenção de possíveis fraudes e para aumento do nível de segurança.

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Foto: Reprodução/YouTube.