Pessoas comuns quebraram a narrativa da origem da Covid-19

Pessoas comuns quebraram a narrativa da origem da Covid-19

A grande mídia dizia que "era impossível que ele tivesse vazado de um laboratório." Bem, não era.

Por Redação em 17/11/2021

Tentaram monopolizar a narrativa sobre a origem do vírus causador da Covid-19. A possibilidade de ele ter vazado de um laboratório em Wuhan foi amplamente descartada pela grande mídia como uma “teoria conspiratória.”

Inclusive, a CNN saltou com “Como desmascarar as teorias da conspiração do coronavírus e a desinformação de amigos e familiares”.

Entretanto, recentemente, a suposta teoria da conspiração ganhou força. O presidente Joe Biden exigiu uma investigação da inteligência dos EUA. Após isso a grande mídia, em uma reviravolta surpreendente, está tratando a possibilidade com seriedade.

É fácil identificar o motivo da mudança repentina de atitude: ao longo das semanas e meses da pandemia, o acúmulo de evidências circunstanciais apontando para o Instituto de Virologia de Wuhan continuou crescendo – até que se tornou muito substancial para ser ignorado.

As pessoas responsáveis ​​por descobrir essas evidências não são jornalistas, espiões ou cientistas. Eles são um grupo de detetives amadores, com poucos recursos além da curiosidade e uma vontade de passar dias vasculhando a internet em busca de pistas.

DRASTIC: pessoas comuns investigando a origem da Covid-19

Durante a pandemia, cerca de duas dúzias de correspondentes, muitos anônimos, trabalhando independentemente em muitos países diferentes, descobriram documentos, juntaram as informações e explicaram tudo em longas conversas no Twitter – em uma espécie de sessão coletiva de brainstorming com código aberto.

Eles se autodenominam DRASTIC (Equipe de Busca Autônoma Radical Descentralizada Investigando Covid-19).

Graças ao DRASTIC, o público sabe que o Instituto de Virologia de Wuhan tinha uma extensa coleção de coronavírus reunidos ao longo de muitos anos e que muitos deles (incluindo o parente mais próximo conhecido do vírus SARS-CoV- 2) vieram de um poço de mina onde três homens morreram de uma suspeita de doença semelhante à SARS em 2012.

Sabemos também que o Instituto estava trabalhando ativamente com esses vírus, usando protocolos de segurança questionáveis e que as autoridades chinesas tentaram ocultar essas atividades. Sabemos que os primeiros casos surgiram semanas antes do surto em Huanan, que antes era considerado o marco zero.

Nada disso prova que a pandemia começou no laboratório de Wuhan, é claro: é inteiramente possível que não. Mas as evidências reunidas pela DRASTIC equivalem ao que os promotores chamam de causa provável – um caso forte e baseado em evidências para uma investigação completa.

Ligando os pontos

Uma das primeiras postagens questionando a história difundida pela grande mídia a respeito da origem do vírus causador da Covid-19 foi feita no site Medium pelo empresário e pesquisador canadense Yuri Deigin.

No site, Yuri discutiu o RaTG13, um vírus que Shi Zhengli (pesquisador do Instituto de Virologia de Wuhan) revelou ao mundo em um artigo na revista Nature. O RaTG13 é um vírus semelhante em composição genética ao SARS-CoV-2, tornando-o o único parente próximo conhecido na época.

O artigo de Shi era vago sobre a origem de RaTG13. Não disse exatamente onde ou quando o RaTG13 foi encontrado, apenas que já havia sido detectado em um morcego na província de Yunnan, no sul da China.

O jornal despertou as suspeitas de Deigin. Ele se perguntou se o SARS-CoV-2 poderia ter surgido por meio de alguma combinação e combinação genética de um laboratório que trabalhava com RaTG13 ou vírus relacionados. Sua postagem foi convincente e abrangente.

Segundo Deigin: “Foi então que, em busca de argumentos contra a teoria de que o vírus vazou de um laboratório, que fui infectado pelo vírus da dúvida. Qual foi a fonte de minhas dúvidas? O fato de que quanto mais você mergulha nas atividades de pesquisa dos coronavirologistas nos últimos 15-20 anos, mais você percebe que criar quimeras como o CoV2 era comum em seus laboratórios. E CoV2 é uma quimera óbvia.”

Para mais detalhes, clique aqui.


Foto: Reprodução/YouTube.