Partido Democrata, de Joe Biden, aprova Lei permitindo infanticídio

Partido Democrata, de Joe Biden, aprova Lei permitindo infanticídio

Ana Paula Henkel, a Ana Paula do vôlei, retuitou em seu perfil no Twitter sobre a Lei aprovada em Illinois que permite o infanticídio e que foi proposta pelo Partido Democrata, o mesmo de Joe Biden.

Por Redação em 20/07/2020

Ana Paula Henkel, a Ana Paula do vôlei, retuitou em seu perfil no Twitter um tuíte da conta verificada de Matt Walsh de 29 de maio de 2019 que explica a Lei aprovada em Illinois que permite o infanticídio e que foi proposta pelo Partido Democrata, o mesmo de Joe Biden.

A Lei permitindo o infanticídio, proposta pelo Partido Democrata de Joe Biden, legaliza o seguinte procedimento: o nascimento do bebê (totalmente desenvolvido e viável) é iniciado. Então um tubo de vácuo é inserido e o cérebro da criança é sugado para fora da cabeça enquanto ainda está dentro do canal vaginal.

O chamado Reproductive Health Act remove absolutamente todas as restrições – idade do bebê, estado de saúde dele, consentimento do pai – aos abortos e as sanções atualmente impostas aos médicos que os realizam.

A Lei permitindo o infanticídio, proposta pelo Partido Democrata de Joe Biden, legaliza o seguinte procedimento: o nascimento do bebê (totalmente desenvolvido e viável) é iniciado. Então um tubo de vácuo é inserido e o cérebro da criança é sugado para fora da cabeça enquanto ainda está dentro do canal vaginal.

O presidente do Partido Republicano de Illinois, Tim Schneider, disse que a legislação reflete o recente abraço do extremista ao aborto. “Em apenas alguns anos, o Partido Democrata em Illinois passou de advogar direito ao aborto ‘seguro, legal e em casos específicos’ para advogar o aborto sob demanda, a qualquer momento, por qualquer motivo, e financiado pelos contribuintes”, disse ele em comunicado.

“Este não é o típico debate pró-vida versus pró-escolha ao qual me acostumei a vida toda. O RHA vai muito mais longe”, disse Tim Schneider.

A respeito da Lei, a deputada do Partido Democrata Kelly Cassidy, uma das responsáveis pelo projeto e membro da Câmara dos Representantes de Illinois afirmou “não se engane, isso não acaba aqui. Desde que Roe foi decidido em 1973, nossos oponentes lutaram para impedir o acesso aos cuidados e esses esforços têm o maior impacto na população mais vulnerável”.

Roe versus Wade

Roe, mencionado por Kelly, é o caso judicial Roe versus Wade, pelo qual a Suprema Corte dos Estados Unidos reconheceu o direito ao aborto ou interrupção voluntária da gravidez, nos Estados Unidos.

Cabe a pergunta: como possivelmente isso poderia ir mais longe? Se no momento o que temos é o cérebro de um bebê saudável sendo sugado durante o parto, o que alguém poderia esperar de um “próximo passo”?

Outro questionamento interessante é: ao citar “a população mais vulnerável”, provavelmente a deputada do Partido Democrata tem em mente mulheres pobres pedindo para médicos sugarem para fora o cérebro de seus bebês. Ela provavelmente não tinha em mente mulheres ricas. Isso não seria um desrespeito com os mais pobres e uma forma de eugenia?

Direito a vida começa a ganhar espaço em outros estados

Em contrapartida, seis estados norte-americanos aprovaram maiores restrições ao aborto recentemente.

O governador do Alabama, Kay Ivey, assinou a lei de aborto mais restritiva do país no início deste mês, proibindo completamente a prática, inclusive em casos de estupro e incesto. Ivey admitiu que a lei provavelmente não é aplicável, mas a vê como estratégica para derrubar Roe versus Wade nos tribunais.

O governador da Geórgia, Brian Kemp, também assinou recentemente uma lei que proíbe o aborto depois que um batimento cardíaco fetal pode ser detectado, o que geralmente ocorre em torno de seis semanas.


Foto: Luma Pimentel.