John Matze afirmou que o Parler não compartilha informações pessoais e que dados sobre o usuário ficam ilegíveis depois que o processo de verificação é completo.
“Quaisquer dados que obtenhamos, nós tentamos fazer dele inutilizável para que mesmo se alguém, de alguma forma, conseguisse a posse dos dados, eles sejam inúteis.”
CEO da Parler, a respeito da privacidade dos usuários
Quando questionado sobre fake news, John afirmou que a caça a notícias falsas tem sido usada como justificativa para sufocar a fala das pessoas. Segundo ele, frequentemente a rotulação de algo como fake news nas redes sociais tem motivação política.
“Então eles dizem: “esta pessoa é um ‘especialista’ e esse expert vai te dizer no que acreditar”. E isso é errado. Nós acreditamos que as pessoas devem falar sobre o que elas acham que é verdadeiro ou falso e não depender de gigantes autoritários para ditar o que elas devem dizer.”
Matze, a respeito de fake news e censura
O CEO afirmou ainda que o Parler não pratica shadowban (diminuir o alcance de algum tipo de publicação devido a seu conteúdo). O algoritmo do Parler, segundo ele, é cronológico e simples, o que não dá espaço para esse tipo de boicote.
O Parler, por enquanto, não oferece aos usuários a possibilidade de fazer lives. John Matze alega que o motivo é que toda vez que o Parler entra em contato com companhias que oferecem essa função elas dizem que só aceitam a parceria se determinados grupos de usuários forem banidos. “Porque nos recusamos a fazer isso, nos temos que construir do zero e isso demora mais”, comentou ele.
Também será possível criar grupos no Parler, segundo o CEO, mas ele não dá uma data específica para isso. O foco atual da empresa á acomodar todos os novos usuários, o que significa que levará algum tempo para que certas funções sejam inseridas.
Para ver a entrevista completa no You Tube, clique aqui.
Foto: Parler/reprodução.
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