Muito se fala sobre os legados da pandemia causada pelo vírus chinês em todo o mundo. E diversas iniciativas já estão “provando” que o mundo pós Covid-19 mudou. O legado de inovação na área da saúde é inegável.
Nos Estados Unidos, a telemedicina já é realidade, assim como o monitoramento remoto de pacientes. Por lá, acredita-se que os pacientes estejam cada vez mais preocupados com a saúde, e por isso se tornam consumidores deste tipo de tecnologia.
Sediada na Califórnia, o Esvyda, por exemplo, criou um sistema de monitoramento remoto de pacientes e telemedicina integrada.
De acordo com o CEO do grupo, Elias Lozano, o monitoramento remoto do paciente e os dados gerados pelo paciente, juntamente com outras ofertas digitais de saúde, estão ajudando a fechar as lacunas nos tratamentos.
Dessa forma, quanto mais os pacientes usam os dispositivos, mais se sabe sobre eles. “Assim temos mais informações úteis a serem fornecidas sobre o tratamento, ferramentas úteis para os profissionais de saúde ao prestar cuidados”, explica.
Lozano acredita que os dados integrados facilitam uma análise imediata, para que os trabalhadores da saúde possam agir a tempo. “Os dados devem estar sempre disponíveis para pacientes e profissionais de saúde a qualquer hora e em qualquer lugar”.
Ele afirma que a pandemia acelerou a digitalização na área de saúde, de forma que a adoção de ferramentas como tele-saúde e monitoramento remoto de pacientes estão cada vez mais em alta. “Pessoas mais velhas estão usando dispositivos que enviam informações diretamente para seus médicos, sem usar um aplicativo ou qualquer outro dispositivo”.
Ele conta que o sistema utilizado pela empresa se integra perfeitamente e faz parte da rotina diária dos pacientes. “O mais importante é que é sem violar a privacidade, para manter os pacientes engajados no tratamento e evitar episódios de cuidados “custosos” como hospitalização e visitas de emergência”, aponta.
A expansão de tecnologias como tele-saúde e monitoramento remoto de pacientes – o chamado telemonitoramento – durante o surto de coronavírus está ajudando muitos profissionais do setor a remover pacientes não infectados de hospitais, clínicas e consultórios médicos para liberar recursos.
“Acredito que o monitoramento do paciente também será a tendência pós-coronavírus, permitindo que médicos e clínicos obtenham informações em tempo real e insights relevantes para agir a tempo, permitindo que os pacientes saibam o que é acontecendo com a própria saúde e que as famílias os apoiem”.
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Simples Receita: Inovação na área da saúde
A plataforma Simples Receita, criada pela wconnect de São Paulo, também utiliza a tecnologia em prol de pacientes.
O que a difere de outras iniciativas é a mudança na relação entre médicos, pacientes e farmácias em todo o Brasil.
A principal premissa da plataforma é salvaguardar as pessoas do grupo de risco da Covid-19.
Importantes iniciativas colocadas em prática, como a plataforma Simples Receita, por exemplo, são capazes de mudar a realidade de milhares de pessoas.
A plataforma Simples Receita foi reconhecida pelo programa global: Santander X Tomorrow Challenge.
De acordo com Maurício Conti, CDxO da wconnect, desenvolvedora da plataforma, a intenção é contribuir para o distanciamento social, “evitando que pacientes do grupo de risco, principalmente, sejam expostos ao vírus desnecessariamente”.
Ele explica que com o Simples Receita, o paciente recebe a receita em formato digital e pode utilizar a mesma plataforma para comprar o medicamento na farmácia de sua preferência, via e-commerce ou televendas, sem sair de casa.
“E para garantir a segurança de toda a transação, a Simples Receita conta com a tecnologia de blockchain, que registra todos os dados do processo”, garante.
Foto: reprodução/Youtube.