Operação Rondônia combate invasões de terra no estado

Operação Rondônia combate invasões de terra no estado

Ministério da Justiça autoriza uso da Força Nacional pelos próximos 90 dias para combater às invasões durante a Operação Rondônia.

Por Redação em 30/06/2021

A Operação Rondônia, instaurada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesdec), está a todo vapor.

De acordo com o Portal News Rondônia, o objetivo da operação é identificar e desarticular organizações criminosas que agem certeiramente em invasões de terras do estado.

O Ministério da Justiça divulgou a sede da operação na cidade de Porto Velho, enquanto a Força Nacional estiver atuando em Rondônia pelos próximos 90 dias.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, é importante garantir que os criminosos parem de cometer invasões às propriedades particulares.

“O Governo do estado de Rondônia, através dessas forças policiais, tem trabalhado há muito tempo no combate ao crime no campo, para permitir que haja paz. Entretanto, se utilizando de movimentos sociais, criminosos entram nesses movimentos e causam uma espécie de terror aos produtores [rurais]”, afirma.

Operação Rondônia conta com apoiadores

De acordo com a assessoria do governador, ele fez contato pessoalmente com o ministro da Justiça, Anderson Torres, e com presidente Jair Bolsonaro, solicitando o reforço da União no combate das quadrilhas.

“Nós de pronto fomos atendidos pelo Ministério da Justiça para que a Polícia Federal e a Força Nacional possam estar em conjunto com as forças policiais do estado”, explicou.

Operação Canaã

A Polícia Civil e a Sesdec realizaram uma operação para prender uma quadrilha que invade e loteia terras no estado. Foram cumpridos 17 mandados de prisão temporária, e mais de 20 ordens de busca e apreensão.

De acordo com a investigação, esta organização criminosa invadia propriedades privadas na região de São Francisco do Guaporé (RO), mapeava os lotes, invadiam as propriedades sempre portando armamento pesado, e ainda ofereciam cotas aos camponeses e investidores mediante pagamento pecuniário, veículos e armas. Isso sem contar que os criminosos ainda prometiam a legalizações dos lotes.

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Foto: Thomas Tucker