No dia 5 de maio de 2018 foi comemorado o 200º aniversário de Karl Marx: passamos um século tentando implementar o “socialismo real”.
O falecido Rudolph Rummel, o demógrafo perito em contabilizar todos os homicídios em massa causados por governos, estimou o total de vidas humanas dizimadas pelo socialismo do século XX, em 61 milhões na União Soviética, 78 milhões na China, e aproximadamente 200 milhões ao redor do mundo. Todas essas vítimas pereceram de inanições causadas pelo estado, coletivizações forçadas, revoluções culturais, expurgos e purificações, campanhas contra a renda não-merecida, e outros experimentos diabólicos envolvendo engenharia social.
Felizmente para Marx, para seu mito e sua reputação, ele próprio nunca pessoalmente adquiriu o controle do aparato de algum estado.
Em outras palavras, o trabalho sujo de realmente implantar a necessária “ditadura do proletariado” foi sempre deixado para terceiros. Daí, fica fácil: é só dizer que nunca fizeram direito o que Marx prescreveu.
Não obstante, como já dissemos, mesmo após um século marcado por brutais regimes socialistas baseados em várias interpretações das ideias de Marx, o filósofo alemão sempre é reabilitado sob o mesmo lema: “o socialismo real não fracassou; ele simplesmente nunca foi tentado”.
As tentativas de implementação do socialismo sempre acabavam sendo “maculadas” e se “degeneravam” pela presença de “ideias burguesas ou por hábitos capitalistas que persistiam no aparato estatal”.
Um exemplo típico desse tipo de pensamento pode ser encontrado, por exemplo, em Noam Chomsky e em sua insistência de que o regime obviamente socialista da Venezuela não tem absolutamente nada de socialista. A mesma tenacidade é também encontrada em um artigo de 2017 do filósofo Slavoj Žižek intitulado “O problema com a revolução venezuelana é que ela não foi longe o bastante“.
Do ponto de visto do socialista purista, se ao menos surgissem um novo Lênin ou novo Mao, e estes tentassem com mais afinco, aí sim o socialismo poderiam finalmente ser bem-sucedido. Como bem resumiu o portal satírico The Onion, “Faltou somente um outro grande expurgo para que Stálin conseguisse criar a Utopia comunista”.
Resumindo: tem quem ache que o problema é que não mataram nem calaram pessoas o suficiente. Isso é propaganda genocida (e abertamente pró-censura) do pior tipo.
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Foto: Thought Catalog.
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