“O Brasil deveria ser mais parecido com a Suécia?”, o artigo publicado pelo Portal Mises apresenta a comparação do posicionamento do Brasil em relação ao país escandinavo com grandes avanços sociais e econômicos e, segundo o artigo, muito à frente do que qualquer outro país desenvolvido.
O desenvolvimento econômico e o bem-estar social dos suecos se deve a alguns fatores, entre eles fatos históricos que datam desde a Idade Média, passando pelo renascentismo, até os dias de hoje.
Suécia moderna
De acordo com o Mises, “ser como a Suécia moderna significa defender desregulamentação e livre comércio, uma baixa dívida pública, sistema nacional de vouchers escolares, ausência de um salário mínimo estipulado pelo governo, austeridade monetária e Banco Central equilibrado, uma robusta proteção dos direitos de propriedade, baixas alíquotas de imposto de renda para pessoa jurídica, graduais adoções de privatização no sistema de saúde, no sistema previdenciário e na educação, um IPTU de 0,75% do valor da propriedade até um valor máximo de 764 euros, e ausência de impostos sobre a herança”.
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“Não há uma CLT nos países nórdicos.”
O Brasil é um país de privilégios. Já a Suécia, não. O imposto pago pela população tem taxa única, assim como a tarifação para empresas. Veja, nas economias escandinavas o tempo para abrir uma empresa é de 6 dias. Já no Brasil, são mais de 130. As tarifas de importação estão em média 1,3%, enquanto no Brasil essa taxa sobre para 60% (se for via internet). O imposto de renda gira em torno de 22% para pessoa jurídica, enquanto no Brasil é 34%. “O investimento estrangeiro é liberado (no Brasil, é cheio de restrições); os direitos de propriedade são absolutos (no Brasil, grupos terroristas invadem fazendas e a justiça os convida para negociar); e o mercado de trabalho é extremamente desregulamentado. Não apenas pode-se contratar sem burocracias, como também é possível demitir sem qualquer justificativa e sem qualquer custo. Não há uma CLT nos países nórdicos”, aponta o artigo.
Ficou instigado? O Brasil deveria ser mais parecido com a Suécia? Leia o artigo na íntegra.
Foto: Jonathan Brinkhorst.