Estudo da Universidade de Chicago aponta que lockdown foi ineficaz: impacto próximo de zero
Resumo da ópera: a Flórida registrou um número de mortos equivalente ao da média nacional, mas protegeu muito melhor os seus cidadãos das devastações que a Covid provocou na economia e no desempenho escolar das suas crianças e jovens.
De acordo com estudo feito por economistas-pesquisadores da Universidade de Chicago, o lockdown foi ineficaz no combate a Covid-19 nos Estados Unidos.
O estudo, publicado pelo National Bureau of Economic Research (Departamento Nacional de Pesquisa Econômica) do governo americano, tomou como base três critérios – mortes, educação e economia. Computadas as cifras de todos os estados do país, comprovou-se que o fechamento teve efeito próximo ao zero na redução de mortes; ao mesmo tempo, foi devastador nas escolas e na performance econômica.
Lockdown foi ineficaz: comparando estados com mais e menos restrições
O estado da Flórida aplicou um mínimo de restrições durante a pandemia. Seu governador, Ron de Santis, foi chamado pela mídia de “Governador Sentença de Morte” com frequência.
Hoje, sabemos que o estado teve proporcionalmente o mesmo número de mortes que a Califórnia, onde o governo aplicou as medidas de repressão mais agressivas de todo o país.
Entretanto, dos 50 estados americanos, a Flórida ficou em terceiro lugar na relação dos que menos perderam em educação e a Califórnia ficou em último. Dos mesmos 50, a Califórnia ficou no 47º lugar entre os que tiveram o pior desempenho econômico; a Flórida ficou entre os melhores, no 13º lugar.
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Havaí, que adotou medidas extremas de “lockdown”, chegando a proibir o desembarque de residentes em seu território, ficou em primeiro lugar em número de mortos. Na economia foi o pior de todos, com o 50º lugar, e na educação levou o 46º.
Em Nova York, o ex-governador Andrew Cuomo, que renunciou ao cargo em meio a um escândalo, foi um campeão do “fique em casa”. Seu estado teve o 48º lugar entre os 50 em termos de desempenho econômico.
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Foto: Erik Mclean