Laudo da PF descarta adulterações em suposto vídeo de orgia de João Doria

Laudo da PF descarta adulterações em suposto vídeo de orgia de João Doria

O atual governador fala em "perseguição política".

Por Redação em 08/03/2022

O vídeo que retrataria João Doria em orgia passou por profissionais da polícia federal, que elaboraram um laudo pericial no qual descarta “sinais de adulteração”.

No vídeo, datado de 23 de outubro de 2018, é possível ver um homem nu com feições semelhantes às de Doria rodeado de seis mulheres nuas.

Na época em que o vídeo viralizou, Doria disse que não era ele o homem na filmagem e seus advogados pediram a abertura de um inquérito para apurar crime de “difamação sexual”. Pouco depois, dois peritos sustentavam ter identificado adulterações nas imagens.

Segundo noticiou a revista Crusoé nesta terça-feira, 8, que teve acesso à investigação sigilosa, uma das mulheres que participaram da suposta orgia de Doria prestará depoimento à Polícia Federal (PF).

Reação de João Doria ao parecer da PF sobre o vídeo que suposto vídeo dele participando de uma orgia

O atual governador de São Paulo enviou uma nota para a Crusoé.

“Fui surpreendido hoje com a informação de que a Polícia Federal decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018, que se tornou o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais. Laudos independentes produzidos na época do episódio comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária. (…) Um segundo laudo independente também comprovou a fraude desse vídeo”.

“É revoltante que a Polícia Federal não tenha investigado os autores do crime em 2018. Agora, quatro anos depois do episódio, utiliza essa fake news não para elucidar o caso, mas para atingir a vítima desta armação sórdida. Lamentavelmente, uma parte da instituição de Estado tem sido utilizada para propósitos políticos, como já ocorreu recentemente com outros pré-candidatos à Presidência. É uma afronta ao Estado Democrático de Direito. Não me intimidei na época desse crime e não me intimidarei com essa tentativa rasa para prejudicar a minha pré-candidatura. A determinação de construir um país mais justo, próspero e pacificado é maior do que a tentativa torpe de atacar a minha honra e da minha família”, acrescenta.

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Foto: reprodução/O Povo