John Money, o criador do termo “identidade de gênero”

John Money, o criador do termo “identidade de gênero”

O criador do termo "identidade de gênero" era a favor do que chamava "pedofilia afetiva" e seu principal "cobaia" cometeu suicídio.

Por Redação em 28/07/2021

John Money, médico que criou o termo “identidade de gênero”, defendia que “pedofilia afetiva era sobre amor”.

Ironicamente, “money” quer dizer “dinheiro” em inglês e, se adaptado para o português, seu nome seria “João Dinheiro”.

Quando Money morreu, em 2006, o jornal The New York Times publicou um longo texto explicando que: “O doutor Money cunhou os termos ‘identidade de gênero’, para descrever a experiência interna da sexualidade, e ‘papel de gênero’, para se referir às expectativas sociais de comportamento masculino e feminino. Os dois conceitos ainda guiam muitas pesquisas sobre a identidade sexual.”

O texto, entretanto, não citou o aspecto mais problemático da carreira dele: seu apoio à pedofilia.

Identidade de gênero é saudável e “pedofilia consensual” também, segundo John Money

O discurso de Money estava alinhado ao de organizações dedicadas à defesa da pedofilia na época.

Ele tentava criar uma distinção entre o abuso sexual infantil e a atração de crianças e adolescentes por pessoas mais velhas — esta segunda categoria, ele alegava, não era um problema.

Essa categoria era a camada “pedofilia afetiva”.

Em 1991, Money concedeu uma entrevista a uma revista que fazia apologia à pedofilia — a PAIDIKA.

“Se eu visse o caso de um garoto com dez anos de idade que tem uma intensa atração erótica por um homem na casa dos 20 ou dos 30 anos, se o relacionamento é totalmente mútuo, e se a ligação é genuinamente e totalmente mútua, então eu não a chamaria de patológica de forma alguma”, ele disse.

John Money, em entrevista para a PAIDIKA

Métodos condenáveis

O seu livro “Transexualismo e Redesignação Sexual”, publicado em 1969, foi uma obra pioneira por tentar dissociar o sexo biológico da sexualidade.

A carreira de Money ficou marcada por um episódio trágico.

Em 1965, o garoto David Reimer, de menos de um ano de idade, sofreu um acidente durante uma circuncisão e teve o pênis mutilado.

Os pais consultaram Money, em 1966. A ideia dele, em termos leigos, foi: já que ele não tem pênis, vamos criá-lo como se fosse uma garota.

Desconsiderou, obviamente: estrutura cerebral, hormônios e uma infinidade de outros fatores.

David foi castrado, e seu armário foi preenchido com roupas e brinquedos femininos.

Em 1972, Money mencionou a história do garoto David (àquela altura, Brenda Reimer) em seu livro Man & Woman, Boy & Girl (“Homem e Mulher, Menino e Menina”).

O pesquisador escreveu: “O comportamento dela é tão semelhante ao de uma pequena garota ativa, e tão diferente, por outro lado, do jeito masculino do irmão dela, que não oferece nada para estimular conjecturas.”

Entretanto, em 1997, dois pesquisadores que investigaram o episódio a fundo descobriram que, aos 14 anos, o garoto rejeitou a identidade imposta a ele e, posteriormente, fez uma cirurgia para reconstruir sua genitália masculina.

David se suicidou em 2004.

Talvez João Dinheiro tenha se deixado levar por valores que não ciência e verdade, dado que a pedofilia é um mercado lucrativo, apesar de trágico.

Para mais detalhes, clique aqui.


Foto: Chinh Le Duc.