Um artigo publicado por J.R. Guzzo no Portal do Instituto Millenium tem dado o que falar. Com o título: “O Brasil dos trouxas”, o conselheiro editorial da Abril e colunista das revistas Exame e Veja, fala sobre o fabuloso conto do vigário que engana brasileiros todos os dias.
Segundo ele, recentemente o ex-candidato à presidência, João Amoêdo, cometeu uma verdadeira afronta aos economistas. Como se sabe, nada deixa um economista tão incomodado quanto ouvir alguém falando em português compreensível para o cidadão comum.
Em um canal de comunicação na internet, Amoêdo fez uma “continha” sobre a rentabilidade do fundo de garantia, o famoso FGTS. Desta forma, explicou que alguém que tinha depositado R$ 1.000 em 2008 teria cerca de R$ 1.510,00 em 2019.
Por outro lado, alguém que investiu os mesmo R$ 1.000 no Tesouro Direto, teria cerca de R$ 2.800.
De acordo com o artigo de J.R. Guzzo, “qualquer pessoa alfabetizada é capaz de ver, na hora, quem ganhou e quem levou na cabeça nesse negócio”.
Apesar de que, naturalmente não há nada de errado em lucrar investindo dinheiro ganho honestamente nos títulos no Tesouro Nacional.
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Por outro lado, o que está errado é o sistema do Fundo de Garantia, em que o empregado privado é “roubado” todos os dias nas contas que calculam seu saldo.
Atualmente a grande crítica está no fato de que o Estado tem papel essencial na redistribuição de renda no país.
Segundo Guzzo, o demonstrativo de João Amoêdo não é novidade, e ao mesmo tempo, é claríssimo. “Pronto: é o suficiente para ser dado como “simplista”, “ingênuo” etc.”
“Somos o Brasil dos trouxas”. A trapaça do FGTS é apenas uma, entre as dezenas de exemplos de “programas” de governo que funcionam ao contrário do que dizem ser.
Para ler o artigo completo de J.R. Guzzo, publicado no Portal Instituto Millenium, clique aqui.
Foto: Raphael Nogueira.