‘Isso não é um bebê!’: a tragédia das crianças nascidas vivas após aborto

‘Isso não é um bebê!’: a tragédia das crianças nascidas vivas após aborto

Nem sempre o aborto tem sucesso. Às vezes o bebê sobrevive a envenenamento ou outras práticas. De acordo com relatos, o assassinato é completado depois.

Por Redação em 26/07/2020

No livro The ambivalence of abortion (“A ambivalência do aborto”) a autora pró-aborto Linda Bird Francke recolheu o depoimento de várias pessoas envolvidas na indústria do aborto.

Um dos relatos que ela cita é o de uma enfermeira, que conta a seguinte história sobre um aborto:

“Tivemos um salino (tipo de aborto) que nasceu vivo. Eu corri para a enfermaria e pus aquilo em uma incubadora. Chamei o pediatra para ajudar, mas ele se negou. ‘Isso não é um bebê. É um aborto!’, ele disse.

O livro não conta o que aconteceu com a criança, mas é muito pouco provável que ela tenha sobrevivido sem assistência médica às lesões fatais de um aborto salino.

Como são feitos alguns dos procedimentos para aborto

Em um procedimento como esse, é injetada uma solução salina cáustica no útero da gestante, envenenando o líquido amniótico e matando o bebê em algumas horas. Após isso, a mãe dá a luz a bebê já morto.

A injeção salina foi abandonada na década de 1990 devido ao grande número de abortos malsucedidos e porque era perigoso para a mulher. Foi substituída pela D&E (“dilatação e evacuação”), um procedimento no qual o bebê é dilacerado com um fórceps e extraído pedaço por pedaço.

Outra técnica, similar à do envenenamento salino, ainda é realizada hoje: injeção de digoxina diretamente no coração do feto. A substância “amolece” o cadáver, tornando mais fácil o ato de rasgá-lo e retirá-lo do útero. Abortos por digoxina são geralmente feitos nos últimos dois trimestres e, às vezes, também produzem nascidos vivos.

Quando dá errado

Mas o que acontece quando, mesmo após um dos procedimentos, o bebê não morre?

Um caso no qual um bebê nascido vivo foi morto por ação direta do aborteiro veio à luz quando funcionários de uma clínica revelaram o que aconteceu. Nas palavras do autor pró-vida Mark Crutcher:

“De acordo com cinco empregados de uma clínica de aborto, o aborteiro texano John Roe 109 (pseudônimo) estava realizando um aborto quando uma menina do tamanho de um pé (cerca de 30 cm) e com cabelo castanho claro nasceu. Eles confirmaram que o bebê se enrolava na mão de Roe e tentava respirar, enquanto ele segurava a placenta sobre o seu rosto.

Então, ele a jogou em um balde de água e vários empregados confirmaram que bolhas subiram até a superfície. Eles prosseguiram dizendo que Roe, então, ‘soltou o feto dentro de um saco plástico… que foi amarrado e colocado no fundo da sala de operações. As laterais da sacola pulsavam, como se alguém estivesse respirando dentro dela. Então, o saco parou de se mover.’ Uma testemunha diz que estava segurando o saco no qual Roe colocou a criança e, depois, pôs a sacola no freezer onde os fetos abortados eram armazenados.

Para ler a matéria completa no blog do Padre Paulo Ricardo, clique aqui.


Foto: Isaac Quesada.

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