Não há país desenvolvido sem investimento em inovação. Isso fica claro na busca permanente por melhorias tecnológicas, em especial no mundo das telecomunicações e das tecnologias digitais em geral.
Os laboratórios da antiga AT&T (conhecidos simplesmente por Bell Labs) é um excelente exemplo concreto do valor da inovação.
Imagine, leitor, que nesses laboratórios localizados em Nova Jersey nasceram inovações revolucionárias, como o transistor, a radioastronomia, os raios laser, a célula fotovoltaica e as centrais telefônicas digitais.
Não é sem razão que de seus quadros de pesquisadores saíram nove ganhadores do Prêmio Nobel de Física.
Obviamente, vemos instituições de grande porte e de em outros país, todas na corrida pela melhor tecnologia. Na França, temos o Centro Nacional de Estudos de Telecomunicações (CNET). No Japão, os laboratórios de pesquisas de telecomunicações da NTT (ex-Nippon Telephone & Telegraph). Ou ainda no Reino Unido: o Laboratório de Pesquisa da British Telecom.
Investimento em inovação no Brasil
E aqui entre nós? Como brasileiro, fico feliz em registrar que o Brasil tem uma instituição da qual o País pode se orgulhar: é o CPqD, sigla do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento. Ele hoje é o maior centro de pesquisas e desenvolvimento da América Latina.
Situado em Campinas, o CPqD nasceu em 1976 sob a inspiração do idealismo do general José Antonio de Alencastro e Silva, para quem esse centro deveria ser “uma fábrica de tecnologia”. Logo após a privatização da Telebras em 1998, o CPqD se transformou m fundação, com o nome de Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações.
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Ainda nos anos 1970 e 80, o CPqD criou a primeira fibra óptica nacional, as centrais digitais Trópico, os sistemas de transmissão digital e os sistemas de comunicação via satélite, entre muitas outras contribuições inovadoras.
Atualmente esse centro desenvolve grande número de projetos de pesquisas, que abrangem áreas tão diversificadas, de internet das coisas até computação em nuvem.
Blockchain veio para ficar
A famosa tecnologia blockchain tem sido adotada por inúmeras instituições públicas e privadas. O Simples Receita quis atender uma demanda que surgiu durante a pandemia e utilizou a blockchain para criar uma plataforma que permite que médicos e pacientes interajam a distância e que o paciente receba a receita de forma digital e a envie para a farmácia de sua escolha. Tudo isso respeitando a privacidade do indivíduo.
Nunca a humanidade viu antes um avanço tão rápido do setor tecnológico. Para qualquer empresa ou governo, inovar não é mais um diferencial, é essencial.
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Foto: Riccardo Annandale.