A guerra do pagamento instantâneo está só começando. De acordo com reportagem publicada pela Revista Exame, o Banco Central vai antecipar a estreia do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos e de transferências entre carteiras digitais. Nós já falamos sobre o PIX aqui no Portal altavista.news e sabemos o quão revolucionário é este serviço para o mercado de pagamentos no Brasil.
Segundo a Exame, pode ser o fim dos “DOCs e TEDs”, que além de custarem para efetivação, tem limites de horário para acontecer. Em contrapartida, o PIX funcionará 24 horas por dia e terá a custo zero ou próximo de zero para o consumidor final em pagamentos e transferências.
Mas afinal, quem ganha e quem perde na guerra do pagamento instantâneo?
Um estudo feito pela consultoria Roland Berger aponta que o fim das transferências e das “maquininhas” custará de 18% a 63% das receitas dos bancos. Entre as empresas atingidas estão Cielo, Rede, GetNet, Stone, PagSeguro e Mercado Pago.
Enquanto isso, as mais de mil instituições que já se cadastraram para usar o sistema PIX, saem na frente. Entre elas: a varejista Magalu, as fintechs Nubank e Neon, e também empresas financeiras já consolidadas, como Cielo e Itaú.
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Segundo a consultoria, o PIX deve acelerar o uso de pagamentos por QR Code, o que já vem acontecendo em países asiáticos. “Abre-se espaço para uma revolução no mercado de pagamentos que, embora de forma silenciosa, teve o seu início com a Covid-19”, afirma o relatório da Roland Berger.
No Brasil esse movimento também aumentou. As ditas carteiras virtuais, que possibilitam pagamentos presenciais via QR Code e pagamentos digitais, aumentaram consideravelmente durante a pandemia. Segundo a reportagem, “O PicPay, uma das principais carteiras digitais do país, ampliou em quatro vezes o número de aberturas mensais de contas durante a pandemia e já tem mais de 20 milhões de usuários”.
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