Grupos pró-vida encontram congelador com bebês abortados na Universidade de Washington

Grupos pró-vida encontram congelador com bebês abortados na Universidade de Washington

"Os estudos de pesquisa de tecido fetal financiados pelo NIH (Institutos Nacionais da Saúde), fornecidos pela UW, são conhecidos por visarem o cérebro de fetos humanos - muitos deles com capacidade de dor e que ultrapassaram o ponto de viabilidade durante o procedimento de aborto"

Por Redação em 04/04/2022

Grupos Pró-Vida descobrem congelador com bebês abortados na Universidade de Washington (UW).

No dia 9 de março às 18:30h, ativistas pró-vida de grupos incluindo Levante Progressista Anti-Aborto (Progressive Anti-Abortion Uprising – PAAU), Os Sobreviventes do Holocausto do Aborto (The Survivors of the Abortion Holocaust), São Francisco Pró-vida (Pro-life San Francisco) e Reumanize Internacional (Rehumanize International) obtiveram acesso ao maior e mais ativo “banco de órgãos fetais” nos Estados Unidos, localizado na Universidade de Washington.

Esta fotografia do freezer, tirada em 9 de março, mostra as fileiras de corpos e peças rotulados e guardados em sacos.

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Foto da sala refrigerada com sacos contendo parte de corpos e corpos de bebês

Apenas uma hora antes desta foto ser tirada, estes mesmos ativistas confrontaram o Conselho de Regentes da Universidade de Washington durante um discurso público para chamar a atenção para o programa de experimentação fetal da Universidade e para exigir transparência e conformidade com a lei federal americana.

Em 2016, um painel seleto do Congresso encontrou a UW ligada a práticas altamente suspeitas de coleta de órgãos fetais, com vários membros da equipe da UW empregados por clínicas de aborto sediadas em Seattle as quais fornecem restos mortais para a Universidade, apresentando um claro conflito de interesses. A Universidade também falhou descaradamente em entregar as informações requisitadas pela investigação do Congresso especificamente relacionadas às suas práticas de coleta de tecido fetal. A Universidade, juntamente com a Planned Parenthood e outros provedores e pesquisadores de aborto, chegaram até mesmo a abrir processos para impedir qualquer divulgação de registros públicos sobre estas práticas.

Enquanto a UW continua a distribuir e traficar as partes do corpo e cadáveres inteiros de crianças por nascer a um ritmo que supera qualquer outra instituição conhecida nos Estados Unidos, os ativistas conseguiram localizar o freezer, atualmente em laboratório no departamento de pediatria, rua Pacific Street, prédio de ciências da saúde sala RR 346, examinando as faturas previamente expostas através de pedidos de registros públicos feitos pela Indiana Right to Life.

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O boleto claramente menciona “brain” (“cérebro”). Foram pagos duzentos dólares por cada um.

Terrisa Bukovinac, Fundadora e Diretora Executiva do Progressive Anti-Abortion Uprising (PAAU) disse: “O povo americano deve ser conscientizado da desumanização em massa dessas crianças por nascer que são violentamente mortas e jogadas em um freezer, cujas partes do corpo são então distribuídas aos pesquisadores em busca de financiamento federal. Espero que esta fotografia nos lembre a todos que existem vítimas reais sendo oprimidas de forma mortal pela UW e comercializadas como propriedade. O tráfico fetal é abominável e deve terminar”.

A colheita e o tráfico de órgãos fetais é uma prática contínua e crescente nos Estados Unidos, gerando milhões em financiamentos federais. Os estudos de pesquisa de tecido fetal financiados pelo NIH (Institutos Nacionais da Saúde), fornecidos pela UW, são conhecidos por visarem o cérebro de fetos humanos – muitos deles com capacidade de dor e que ultrapassaram o ponto de viabilidade durante o procedimento de aborto. A obtenção de órgãos fetais “primitivos” para pesquisa requer uso de feticidas para preservar as células-tronco. Isto significa que estes fetos, muitas vezes de gestação avançada, são dilacerados e desmembrados vivos ou, idealmente para experimentação, são entregues através de um processo de indução que, nestas idades gestacionais tardias, produz bebês nascidos vivos mais da metades das vezes, de acordo com um estudo publicado na Biblioteca Nacional de Medicina.

Kristin Turner, Diretora Executiva do Pro-Life San Francisco observou que “Crianças nascidas vivas durante abortos e posteriormente mortas ou deixadas para morrer não é inconcebível”. Kermit Gosnell, um ex-abortista da Filadélfia, está agora cumprindo prisão perpétua em 3 acusações de homicídio em 1º grau contra crianças nascidas vivas durante abortos, entre centenas de outras acusações. Pessoas com crenças muito diversas sobre o aborto se perguntavam o que poderia ter sido feito para evitar esta violação dos direitos humanos – quando a resposta está bem na nossa frente. Estamos testemunhando a mesma injustiça sendo facilitada por universidades como UW e UCSF (University of San Francisco Califórnia), mas ninguém está agindo porque se preocupam mais com sua luta política para presevação da prática do aborto do que com a vida de bebês nascidos vivos”.

AJ Hurley, diretor da Surivors of the Abortion Holocaust, declarou: “Como alguém que trabalhou por sete anos no sistema UC e dedicou toda sua vida colocando os neonatos no suporte de vida, posso dizer que a prática do desmembramento de órgãos fetais é contra todos os valores sobre os quais a comunidade médica foi construída. Já é hora de acabar com nosso preconceito político e fazer a coisa óbvia certa. Acabar com o tráfico de órgãos de seres humanos capazes de dor”.

Herb Geraghty, Diretor Executivo da Rehumanize International se manifestou dizendo: “Apesar da forma como seus traficantes escolhem o preço de suas partes do corpo, nós sabemos que o valor destas crianças é infinito e inerente. Elas não devem ser mortas para que os pesquisadores possam receber mais fundos dos contribuintes para suas experiências e empresas privadas como a Advanced Bioscience Resources possam lucrar infinitamente com a crueldade. Só expondo estas práticas antiéticas ao público e à mídia é que podemos esperar acabar com elas”.

A moradora de Seattle e organizadora da PAAU Kristin Monahan acrescentou “A realidade de que a colheita de órgãos fetais está acontecendo aqui em Seattle é hedionda. Estes são nossos companheiros de comunidade cujas partes do corpo estão sendo traficadas quando são muito jovens para entender o que está acontecendo. Estas práticas têm um efeito deprimente sobre os membros adultos da família e sobre nossa comunidade como um todo. Quero melhor para meus amigos e colegas, e seus filhos também”.

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Foto: Reprodução/YouTube