Como noticiamos no artigo anterior (clique aqui para ler), o Governo Federal criou uma página exclusiva dedicada a como adotar blockchain no poder público. Para acessar a página, clique aqui.
“Em um mundo em que contratos inteligentes substituem controles manuais e em que cidadãos e empresas não precisam de intermediários para registrar e consultar informações, nota-se que a automação da confiança provida por soluções blockchain poderá ser um instrumento poderoso no desafiador processo de transformação digital”, destaca a página sobre blockchain no poder público.
Blockchain no poder público
A blockchain é descentralizada: permite a realização de transações autenticadas sem a necessidade de uma autoridade central. No caso de blockchains públicas, cada transação pode ser checada por qualquer um a qualquer momento, o que pode ser uma tecnologia bem interessante para inibir a corrupção. Em qualquer tipo de blockchain, cada transação fica gravada e não tem como ser apagada, o que, novamente, dificulta a corrupção.
Tipos de blockchain
Segundo a página do Governo Federal, estes são os tipos de blockchain:
Pública não permissionada
Qualquer um pode participar do mecanismo de consenso da blockchain. Além disso, qualquer um com conexão à internet é capaz de realizar transações e visualizar todo o log de transações.
Pública permissionada
Qualquer um com conexão à internet é capaz de realizar transações e visualizar o log de transações, mas apenas uma parte restrita dos nós pode participar do mecanismo de consenso.
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Privada permissionada
A capacidade de realizar transações e visualizar o log nessa blockchain é restrita apenas para os nós participantes da rede. O dono da blockchain é quem define os usuários da rede e quais nós podem participar do mecanismo de consenso.
Privada não permissionada
Existe restrição quanto à realização de transações e visualização do log, mas o mecanismo de consenso é aberto a qualquer nó.
Foto: Clint Adair.