O primeiro lote das 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford chega ainda este ano.
O Governo Bolsonaro vêm tomando diversas medidas no enfrentamento a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e, ao contrário do que se dizia, o Brasil virou palco da corrida mundial pela vacina contra a Covid-19.
Como sabemos, é uma verdadeira luta contra o tempo. O Brasil tem hoje 4 vacinas sendo testadas em nosso território.
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford é considerada a mais avançada no que se refere ao seu desenvolvimento e já se encontra na fase 3 de testes, que é a ultima fase antes do produto entrar no mercado.
O primeiro lote das 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 chega em dezembro
Como já se esperava, o Governo de Jair Messias Bolsonaro anunciou terça-feira, 28 de julho, por meio do secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, a compra de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em Oxford contra a Covid-19. O primeiro lote, de 15 milhões de vacinas, é esperado para dezembro.
“Fechamos acordo para o envio de 100 milhões de doses da vacina em três lotes. O número se baseia na campanha de vacinação contra a influenza no Brasil. O primeiro lote deve chegar na primeira quinzena de dezembro, com 15,2 milhões de doses, e o segundo terá o mesmo número de aplicações e chega entre dezembro e janeiro. O terceiro lote, de 70 milhões de doses chega entre março e abril. Se todos os estudos derem certo, nós iremos iniciar a campanha de vacinação em dezembro.”
Capacidade de produzir a vacina em território nacional
“Se tudo der certo, nós teremos a vacina em dezembro com a ajuda de Deus e o esforço e trabalho de toda a comunidade científica”, disse.
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Ainda de acordo com Medeiros, um dos aspectos positivos do Brasil é a capacidade de produzir a vacina em território nacional, na fábrica de Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz.
Segundo o secretário, os grupos que tomarão as doses iniciais serão os idosos, aqueles com comorbidades e os profissionais da saúde da linha de frente.
Já está sendo criada uma estratégia pelo Ministério da Saúde para a aplicação das vacinas, afim de garantir um processo seguro sem causar nenhum tipo de pânico na população.
*Jonathan Henrique da Silva é técnico em química e trabalha na indústria, e também muito atento às questões sanitárias e ambientais.
Foto: National Cancer Institute.