Analistas econômicos do Brasil estão revisando as contas para a inflação deste ano. Com a gasolina mais barata, os novos limites impostos para aplicação do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo, por exemplo, influenciam no cálculo. Deflação a vista.
De acordo com o Portal Exame, a tendência é que o IPCA deva mostrar deflação entre julho e agosto.
O ponto alto desse dado é a baixa nos preços de combustíveis e energia elétrica.
A última deflação registrada no Brasil foi em 2020, ano em que a pandemia foi declarada e, por consequência, a economia ficou comprometida.
Deflação e lei de devolução
Segundo Alexandre Manoel, economista-chefe da AZ Quest Investimentos, as distribuidoras via Aneel, fizeram adequação à lei de devolução do PIS/Cofins cobrado a mais de consumidores.
Outro dado relevante, é que junto desta medida, as leis aprovadas que reduzem a cobrança do ICMS sobre bens essenciais, determinam a incidência por uma única vez do ICMS sobre combustíveis
Isso, por sua vez, deve levar o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), acompanhado pelo IBGE, a registrar deflação em julho e agosto.
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A previsão é que os recuos sejam de -0,58% e -0,04%, respectivamente.
Energia elétrica
Dessa mesma forma, a energia elétrica deve cair cerca de 4,59% em julho e registrar queda ainda maior em dezembro. Cerca de 17,3% no acumulado em 12 meses, segundo cálculos do economista Alexandre Manoel.
2023
Manoel relata, inclusive, que a zeragem do PIS/Cofins e da Cide incidentes sobre gasolina e etanol acabam no dia 31 de dezembro deste ano. Ou seja, os preços subirão no ano que vem.
“E mesmo que gasolina e luz fiquem mais baratas no curto prazo, a alta dos preços está generalizada e vai continuar pesando no bolso do brasileiro”, revela a reportagem da EXAME.
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Foto: Prostooleh/Freepik.