O procurador-geral William Barr autorizou que promotores analisem ‘alegações substanciais’ de irregularidades e fraudes na eleição que elegeu o democrata Joe Biden.
Em um memorando aos procuradores dos Estados Unidos, o procurador-geral americano Willian Barr autorizou promotores a investigar alegações de fraudes e irregularidades na eleição. De acordo com o memorando, investigações “podem ser conduzidas se houver alegações claras e aparentemente críveis de irregularidades que, se verdadeiras, poderiam impactar o resultado de uma eleição Federal em um Estado individual”.
Em outras palavras, irregularidades que não alterariam o resultado das eleições não precisam ser levadas em conta. O problema é que o critério para decidir se algo impactaria ou não o resultado final pode ser bem subjetivo.
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De fato, milhares de cédulas não foram computadas (segundo o serviço postal americano), além de diversas outras acusações, o que levo a protestos nos Estados Unidos.
Eu os autorizo a investigar alegações substanciais de irregularidades na apuração de votos antes da certificação das eleições em suas jurisdições em certos casos, como já fiz em casos específicos.
Essas investigações e análises podem ser realizadas se houver alegações claras e aparentemente confiáveis de irregularidades que, se verdadeiras, poderiam afetar o resultado de uma eleição federal em um determinado estado.
Qualquer investigação de alegações de irregularidades que, se verdadeiras, claramente não impactariam o resultado de uma eleição federal em um Estado individual, normalmente deve ser adiada até que o processo de certificação eleitoral seja concluído.
Embora os procuradores dos EUA mantenham sua autoridade inerente para conduzir inquéritos e investigações conforme considerem apropriado, provavelmente será prudente iniciar quaisquer questões relacionadas às eleições como uma investigação preliminar, de modo a avaliar se as evidências disponíveis justificam outras etapas investigativas.
Memorando redigido por William Barr
Foto: Markus Winkler.