Fiuza questiona número de mortes da Covid-19 e lockdown

Fiuza questiona número de mortes da Covid-19 e lockdown

O jornalista Guilherme Fiuza rebate o número de mortes atribuídas a pandemia de covid-19 no Brasil e a eficácia do lockdown.

Por Redação em 22/08/2020

Fiuza rebate número de mortes causadas pelo coronavírus no Brasil. O jornalista Guilherme Fiuza apontou, no programa “Os Pingos nos Is”, uma série de informações sobre a ineficácia do lockdown, e rebateu: o número de mortes atribuídas a pandemia de Covid-19 no Brasil é equivocado.

Lockdown

Segundo o jornalista, não existe lockdown perfeito. “Quem apostou no lockdown apostou ou por medo ou por oportunismo pra fazer política. Ninguém vai admitir e todos ficarão pendurados nisso. Jamais vão dizer que erraram”, declarou. Sabe-se que não existe nenhuma comprovação da eficácia do lockdown. Fiuza aponta o lockdown da cidade de São Paulo como falho e ineficiente, pois continuaram circulando metrô e ônibus na cidade. “O único lockdown perfeito é com todo mundo embaixo da terra”, declarou, apontando que “os governantes que apostaram no sistema de lockdown, apostaram por medo ou por oportunismo político”.  

Durante a exibição ao vivo do programa, o jornalismo Guilherme Fiuza chegou a apontar que os governantes estão querendo fugir de uma constatação inevitável, de que o lockdown foi um crime contra a sociedade que “levou muita gente ao suicídio, levou muita gente a morrer de fome e nas periferias, onde não existe quarentena vip, gerou aglomeração. Então parem com essa história. Precisamos saber o próximo passo. A sociedade precisa voltar a funcionar”, exclamou Fiuza.

O jornalista Guilherme Fiuza apontou que a OMS, Organização Mundial da Saúde, está jogando para o controle das liberdades, além da OMS declarar que a epidemia está escalando no Brasil. “Isso é mentira”, declarou o jornalista.

Números

Então vamos falar sobre os 100 mil. “Vejam, eu não tenho nenhum interesse em minimizar os 100 mil mortos. Pelo contrário, acredito que o combate será mais eficaz a medida que mais exata for a compreensão do problema”.

O jornalista apontou alguns comparativos de números de mortes de 2019 para 2020. São estatísticas acompanhadas pelas equipes de saúde e que fazem parte, inclusive, do plano de ação em relação à saúde pública.

“Existe uma queda quando comparados os números de 2019 e os números de 2020 sobre as mortes causadas por pneumonia. Ao todo a diferença é de 30 mil mortos do ano passado para este ano. O que eu quero dizer é que não é uma oscilação normal. Ou seja, essas 30 mil mortes a menos foram para a estatística de Covid. Então não é que elas sumiram. Foram, de 16 de março a 10 de agosto (2020), 64.083 mortes por pneumonia. Neste mesmo período do ano passado, foram 98.438 mortes. Ou seja, de lá pra cá não morreram 34.355 pessoas de pneumonia. Isso é impossível em termo de oscilação normal. Não… esses dados foram pra Covid. E isso não acontece só com a pneumonia. Insuficiência respiratória foram menos 4.558 mortes. Não há normalmente tamanha oscilação. O que eu quero dizer: essas pessoas tinham Covid, mas elas não morreram de Covid. Elas morreram com outras causas. AVC foram menos 5.476 mortos. Infarto foi menos 9.458 infartos. Houveram infartos que foram lavrados, atestados como Covid”, denuncia.

E ele alerta: “Esse vírus se dissemina muito facilmente, mas se reportarmos os casos de 2019, nós tivemos 70.684 mortes a menos em 2020 atribuídas a Covid. Essa premissa eu gostaria que ela entrasse na discussão, porque ela estando correta, significa que destes 100 mil, cerca de 70.684 pessoas dentro das estatísticas constantes, estavam no grupo das pessoas que iam falecer. Não é uma premissa nossa, estou trazendo isso desde o início da pandemia. Acho covarde e desonesto não haver esta separação”.

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Foto: Matt Seymour.